Raposa liquida Leão e consolida liderança do Mineiro

Após passar em branco na etapa inicial, o Cruzeiro fez 4 a 0 sobre o Villa Nova, na Arena do Jacaré

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Após passar em branco na etapa inicial, o Cruzeiro fez 4 a 0 sobre o Villa Nova, na Arena do Jacaré

Um duelo tradicional em Minas Gerais, confronto quase centenário, colocou frente a frente, na noite dessa quarta-feira (11), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Villa Nova e Cruzeiro.
Pela sétima rodada do Campeonato Mineiro, a Raposa enjaulou o Leão e goleou o time de Nova Lima por 4 a 0, mostrando mais qualidade no segundo tempo da partida.
Em um campo neutro, Raposa e Leão precisaram superar mais do que a distância geográfica, de pouco mais de 70 quilômetros entre Belo Horizonte e Sete Lagoas, para duelarem. Debaixo de muita chuva, que não deu trégua durante a partida, foi um tempo de destaque para cada time. Com o Cruzeiro sendo mais efetivo no segundo tempo.
Enquanto São Pedro mandava água do céu, para, quem sabe, formar a oitava lagoa da cidade, na terra a Raposa tentava escapar das garras do Leão no primeiro tempo. O Villa Nova até começou melhor e encurralou os celestes. Com mais domínio de bola e toques rápidos, o time do técnico Wellington Fajardo assustou logo aos 2 min. Humberto pegou a bola na grande área e, desequilibrado, chutou para o gol. Fábio espalmou para escanteio.
Sentindo falta de um ?cabeça pensante? na armação de jogadas, o Cruzeiro tinha dificuldades para chegar ao ataque. E o Villa se aproveitava dessa deficiência. Aos 20 min, Toledo cobrou falta da intermediária e, além de sacudir o travessão de Fábio, ?colocou na garganta? o coração do torcedor azul.
Vendo as dificuldades do seu time, Marcelo Oliveira, que completou 150 jogos à frente do Cruzeiro, gesticulava bastante fora das quatro linhas. Depois de muita cobrança, o treinador viu a Raposa crescer de produção no fim do primeiro tempo. Aos 34 min, Marquinhos centrou a área e Arrascaeta preparou o que poderia ser um belo voleio. Porém, Willian Farias chegou de trás, como um foguete, e, antes mesmo do camisa 10 tentar finalizar a jogada, o volante acertou a cabeça na bola. Por pouco a redonda não vazou a meta de Thiago Braga. Assim, as duas equipes foram para o intervalo com o zero desenhado no placar.
Se o primeiro tempo começou travado, no segundo os times jogaram mais abertos. E prevaleceu a qualidade técnica de uma das potências do futebol nacional. A Raposa não tomou conhecimento do Villa Nova e liquidou o adversário nos últimos 45 minutos. O primeiro gol saiu aos 5 min, com Arrascaeta aproveitando jogada de Alisson: 1 a 0.
Com outra pegada, o time celeste ainda teve um gol mal anulado pela arbitragem, aos 12 min do período complementar. Léo cabeceou, após recuo da zaga do Villa Nova, e balançou as redes do goleiro vilanovense. Entretanto, o trio de árbitros invalidou o lance. Mas, isso não foi problema. E o segundo gol não demorou acontecer. Marquinhos deixou sua marca aos 17 min. Leandro Damião, de pênalti, fez o terceiro. E novamente ele, o uruguaio De Arrascaeta, fez o quarto, fechando a jaula do Leão, que volta para Nova Lima sem a invencibilidade no campeonato e fora do G4 do Estadual.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Raposa liquida Leão e consolida liderança do Mineiro

Após passar em branco na etapa inicial, o Cruzeiro fez 4 a 0 sobre o Villa Nova, na Arena do Jacaré.

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Após passar em branco na etapa inicial, o Cruzeiro fez 4 a 0 sobre o Villa Nova, na Arena do Jacaré.

 

Um duelo tradicional em Minas Gerais, confronto quase centenário, colocou frente a frente, na noite dessa quarta-feira (11), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Villa Nova e Cruzeiro.

Pela sétima rodada do Campeonato Mineiro, a Raposa enjaulou o Leão e goleou o time de Nova Lima por 4 a 0, mostrando mais qualidade no segundo tempo da partida.

Em um campo neutro, Raposa e Leão precisaram superar mais do que a distância geográfica, de pouco mais de 70 quilômetros entre Belo Horizonte e Sete Lagoas, para duelarem. Debaixo de muita chuva, que não deu trégua durante a partida, foi um tempo de destaque para cada time. Com o Cruzeiro sendo mais efetivo no segundo tempo.

Enquanto São Pedro mandava água do céu, para, quem sabe, formar a oitava lagoa da cidade, na terra a Raposa tentava escapar das garras do Leão no primeiro tempo. O Villa Nova até começou melhor e encurralou os celestes. Com mais domínio de bola e toques rápidos, o time do técnico Wellington Fajardo assustou logo aos 2 min. Humberto pegou a bola na grande área e, desequilibrado, chutou para o gol. Fábio espalmou para escanteio.

Sentindo falta de um “cabeça pensante” na armação de jogadas, o Cruzeiro tinha dificuldades para chegar ao ataque. E o Villa se aproveitava dessa deficiência. Aos 20 min, Toledo cobrou falta da intermediária e, além de sacudir o travessão de Fábio, “colocou na garganta” o coração do torcedor azul.

Vendo as dificuldades do seu time, Marcelo Oliveira, que completou 150 jogos à frente do Cruzeiro, gesticulava bastante fora das quatro linhas. Depois de muita cobrança, o treinador viu a Raposa crescer de produção no fim do primeiro tempo. Aos 34 min, Marquinhos centrou a área e Arrascaeta preparou o que poderia ser um belo voleio. Porém, Willian Farias chegou de trás, como um foguete, e, antes mesmo do camisa 10 tentar finalizar a jogada, o volante acertou a cabeça na bola. Por pouco a redonda não vazou a meta de Thiago Braga. Assim, as duas equipes foram para o intervalo com o zero desenhado no placar.

Se o primeiro tempo começou travado, no segundo os times jogaram mais abertos. E prevaleceu a qualidade técnica de uma das potências do futebol nacional. A Raposa não tomou conhecimento do Villa Nova e liquidou o adversário nos últimos 45 minutos. O primeiro gol saiu aos 5 min, com Arrascaeta aproveitando jogada de Alisson: 1 a 0.

Com outra pegada, o time celeste ainda teve um gol mal anulado pela arbitragem, aos 12 min do período complementar. Léo cabeceou, após recuo da zaga do Villa Nova, e balançou as redes do goleiro vilanovense. Entretanto, o trio de árbitros invalidou o lance. Mas, isso não foi problema. E o segundo gol não demorou acontecer. Marquinhos deixou sua marca aos 17 min. Leandro Damião, de pênalti, fez o terceiro. E novamente ele, o uruguaio De Arrascaeta, fez o quarto, fechando a jaula do Leão, que volta para Nova Lima sem a invencibilidade no campeonato e fora do G4 do Estadual.

Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.