A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou nota nesta segunda-feira (16) em que defende as investigações contra envolvidos na suposta tentativa de golpe de Estado, mas diz ser “inadmissível” que isso comprometa a imagem do setor.
“Defende-se que os responsáveis sejam identificados e punidos com o máximo rigor da lei, independentemente da atividade econômica de eventuais envolvidos. Contudo, é inadmissível que ações isoladas sejam usadas para generalizar e comprometer a imagem de um setor econômico composto por mais de 6 milhões de produtores e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país”, diz o texto.
O comunicado vem após a divulgação de que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse à Polícia Federal que o “pessoal do agronegócio” teria entregado dinheiro ao general Walter Braga Netto para financiar ações golpistas.
Braga Netto foi preso no último sábado (14).
“A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reforça a importância de que as investigações sejam conduzidas com urgência e rigor, apurando todos os indícios de ações criminosas de forma imparcial.
Defende-se que os responsáveis sejam identificados e punidos com o máximo rigor da lei, independentemente da atividade econômica de eventuais envolvidos. Contudo, é inadmissível que ações isoladas sejam usadas para generalizar e comprometer a imagem de um setor econômico composto por mais de 6 milhões de produtores e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país.
A FPA destaca a necessidade de que as investigações sejam conduzidas de forma legal, transparente, equilibrada e em estrita observância ao que determina a Constituição Federal.”
Fonte: Itatiaia