Vários hospitais no Brasil estão alarmados com o surgimento de uma superbactéria, resistente a antibióticos. A bactéria sofreu mutação ao ser submetida a antibióticos, sobreviveu e se reproduziu. A chamada KPC já matou 18 pessoas no Distrito Federal e contaminou pacientes em diversos hospitais brasileiros.
Estão mais suscetíveis à doença pacientes de UTIs, de centros que fazem cirurgia de grande porte e que apresentam baixa imunidade. Para reduzir a incidência da bactéria é preciso esclarecer alguns pontos.
É importante saber que uma pessoa que vai visitar algum paciente contaminado com a KPC pode ser infectado. Entretanto, a contaminação só acontece se o visitante estiver tomando antibióticos ou for portador de alguma doença que diminua a imunidade, como câncer. Porém, mesmo sem ser infectado, o visitante pode transportar a superbactéria. Por isso, é essencial lavar as mãos antes de deixar o hospital.
A doença vem desenvolvendo mecanismos de defesa e, por isso, alarma as autoridades. O risco de morte após o contágio é de 70 %, e pode aumentar. Para conter a situação seriam necessários insumos e infraestrutura, mas é possível reduzir os riscos da doença por meio do uso correto de antibióticos e do isolamento de pacientes contaminados.

COMPATILHAR: