Potência no esporte brasileiro, Minas Gerais é um dos estados mais fortes no vôlei há duas décadas. Desde 2000, ao menos um time do estado briga pelo título da Superliga, principal torneio de vôlei do Brasil, nos dois naipes. E o que era potência vem se tornando hegemonia.
Nas últimas quatro edições do torneio feminino, Minas e Praia disputaram a final. Entre os homens, Minas e Sada Cruzeiro duelaram nos últimos dois anos. Ou seja, nas temporadas 21/22 e 22/23, os quatro finalistas do maior torneio do vôlei nacional são mineiros. Para a temporada de número 30 da Superliga, mais um recorde. Pela primeira vez, sete times de Minas estão na disputa da primeira divisão: cinco no masculino (Sada Cruzeiro, Itambé Minas, Monte Carmelo, Araguari Vôlei e Montes Claros América Vôlei) e dois no feminino (Dentil Praia Clube e Gerdau Minas).
“A Superliga, hoje, consegue representar muito bem o nosso estado em diversas regiões, em diversas cidades. Ficamos felizes, lógico, com o alto número de times, como o recorde de cinco times na Superliga masculina”, falou à O Tempo Sports o presidente da Federação Mineira de Vôlei, Tomás Mendes.
Gradualmente, Minas Gerais vai subindo na lista dos estados que mais têm títulos da Superliga desde que assumiu este formato atual. São 12 troféus no naipe masculino e sete no feminino, incluindo os últimos cinco anos consecutivos (dois títulos do Praia Clube e três do Minas desde 2017/2018).
“Fico muito feliz com os últimos resultados e com a evolução e o desenvolvimento que os nossos clubes estão atingindo, chegando nas finais e conseguindo representar bem o nosso estado”, comentou o presidente. “É muito gratificante poder estar em várias regiões do estado. Minas ama vôlei e todas as regiões têm a sua paixão pelo esporte. A gente conseguiu, por exemplo, mostrar o Norte de Minas, o Triângulo e a região metropolitana muito bem, então, isso é muito especial para nós”, concluiu.
E vem mais por aí. No último final de semana, o JF Vôlei venceu o seu grupo na Superliga C e conquistou acesso para a segunda divisão. Na Superliga B, se for finalista, chega à elite do vôlei nacional, no naipe masculino. Ou seja, se subir e nenhum mineiro for rebaixado, metade do torneio será times mineiros.
Fonte: O Tempo