Contratado em 2016, Tite não conseguiu o hexacampeonato mundial e foi eliminado nas duas Copas que disputou nas quartas de final. Em 2018, perdeu por 2 a 1 para a Bélgica, e agora ficou no 1 a 1 com a Croácia, depois perdeu nos pênaltis por 4 a 2.
“O ciclo (acabou), como eu tinha colocado anteriormente, já coloquei há mais de um ano e meio. Foi um processo. A Copa anterior (2018) foi um processo de recuperação de formação da equipe e agora teve uma sequência inteira. O desempenho vocês fazem a avaliação, está à mostra”, disse.
O treinador se despede com o seguinte retrospecto:
- 81 jogos
- 60 vitórias
- 15 empates
- 6 derrotas
- 174 gols marcados
- 30 gols sofridos
- Aproveitamento: 80,2%
O único título de Tite como treinador da Seleção foi a Copa América de 2019. Em fevereiro, o treinador já tinha dito que deixaria a Seleção após o Mundial. Sua ideia é tirar um período sabático com a família e não deseja voltar ao futebol brasileiro agora.
Ao ser perguntado sobre seu legado, o técnico disse não conseguir fazer esta avaliação agora por estar no calor da derrota.
“O tempo pode responder melhor. A dor, por mais humana, coerente, consciente que eu possa ter, a emoção está aflorada. Não tenho condição de avaliar todo o trabalho realizado. Com o passar do tempo vocês farão essa avaliação. Não tenho essa capacidade agora depois de uma eliminação”
Diante da certeza de que o Brasil terá um novo técnico a partir de 2023, diversos nomes já foram citados como potenciais alvos para o cargo, como Mano Menezes, Abel Ferreira e Dorival Júnior.
Mas Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, reforçou durante a Copa no Catar que só iria tratar do novo comandante a partir de janeiro. De acordo com ele, não há nenhuma negociação em curso.
Fonte: Globo Esporte