Se o clima na Câmara Municipal estava quente, agora pegou fogo de vez. O projeto que limita os gastos com viagens no Legislativo voltou a causar desavenças entre os vereadores.
Na semana passada, houve toda uma polêmica por causa da aprovação do projeto. Depois de divulgado pelo jornal Nova Imprensa e portal Últimas Notícias os gastos de cada vereador, comparando-se as despesas do Legislativo com os últimos cinco anos, o presidente da Câmara decidiu descer o projeto que limita os gastos com viagens para votação.
Houve pedido de vistas, vereadores saíram do plenário e o projeto não foi votado. O presidente da Câmara, Reginaldo Henrique dos Santos/PCdoB, chegou a dizer que poderia até trancar a pauta enquanto esse projeto não fosse aprovado e deu declarações polêmicas sobre o assunto.Entenda o caso.
O projeto desceu novamente para ser votado nesta segunda-feira (31), porém, o vereador Edmar Ferreira/PT, que não estava no plenário na segunda-feira passada durante a confusão, pediu vistas novamente. O presidente da Câmara voltou a colocar a decisão para o plenário e o placar desta vez foi de 5×4, já que Gonçalo Faria, os peemedebistas Mauro César, Rosimeire Mendonça e Moacir Ribeiro, além do próprio Edmar Ferreira votaram a favor da retirada do projeto.
Fim das diárias
O projeto que limita os gastos dos vereadores com viagens novamente não foi votado. A polêmica aumentou ainda mais a ponto de os vereadores falarem que, para acabar com o impasse, vão pôr um fim nas diárias. No calor da discussão, a maioria deles concordou e o presidente da Câmara ficou de estudar um projeto para acabar de vez com as diárias de viagens da Câmara. Os vereadores deram algumas sugestões de doarem então os carros do Legislativo para instituições de caridade, e deixariam apenas o carro do presidente, para quando ele tiver que fazer alguma viagem oficial para representar a Câmara.

COMPATILHAR: