Foi lançado nesta segunda-feira (9), o Protocolo de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, pela Fiocruz Minas e pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O documento apresenta um compilado de serviços que compõem a rede de atendimento às mulheres e traz uma série de diretrizes que visa nortear o olhar dos profissionais que atendem esse público. O objetivo é promover uma assistência qualificada e mais cuidadosa.
O protocolo é dividido em três partes principais. A primeira apresenta definições sobre termos relacionados ao tema da violência. A segunda explica a metodologia para o desenvolvimento do documento. Já a terceira faz uma caracterização de todos os serviços oferecidos às mulheres em situação de violência, aponta as atribuições de cada um deles e chama atenção para os marcadores sociais das diferenças, apresentando casos emblemáticos e fornecendo orientações sobre como atender as especificidades.
A pesquisadora Paula Dias Bevilacqua, integrante da equipe de desenvolvimento do protocolo, explica que o público que busca atendimento não é universal, e sim diverso. “As necessidades de uma mulher cis branca que busca atendimento é diferente de uma mulher trans, negra, em situação de rua. Dessa forma, ao elaborar o protocolo, citamos alguns exemplos de casos, pontuamos marcadores sociais da diferença e destacamos a importância de um atendimento orientado para as especificidades”, descreve a também coordenadora do grupo Violência, Gênero e Saúde.
Fonte: Estado de Minas
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