Depois de suspeitas de retaliação de parte da cúpula da Polícia Civil, no fim da manhã desta terça-feira (22), como forma de reprimir o movimento que pede a recomposição salarial de integrantes das forças policiais de Minas Gerais e que levou para as ruas de Belo Horizonte mais de 15.000 policiais e outros agentes, o governador Romeu Zema (Novo), orientado por pessoas de sua confiança, incluindo assessores de marketing, convocou uma reunião de emergência para discutir as repercussões de seus atos.

O encontro avalia o desligamento de integrantes deste movimento grevista, sobretudo de policiais militares, sob a alegação de que a greve é ilegal. Esse discurso já está sendo adotado pela equipe do governador que atua em redes sociais fazendo sua defesa política.

Participam dessa reunião, além de Zema, os secretários Igor Eto, Luísa Barreto e Rogério Greco (Segurança), o comandante da PM, coronel Rodrigo Rodrigues, comandante dos Bombeiros, coronel Edgard Estevo , o chefe da Polícia Civil, delegado Joaquim Francisco Neto e Silva e o deputado estadual Gustavo Valadares.

Fontes ligadas ao governador informam que o clima é tenso e que novas medidas devem ser anunciadas ainda hoje.

Fonte: O Tempo

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