A Polícia Civil investiga a execução de um rapaz de 25 anos com 18 tiros, registrada nesta quinta-feira (13), em João Pinheiro, cidade de 46 mil habitantes localizada na região Noroeste de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, a vítima teria uma dívida com traficantes, o que pode ter motivado o crime.
A PM foi acionada até um cruzamento do bairro Porto, onde o jovem foi encontrado caído ao lado de uma bicicleta elétrica. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado, mas confirmou que a vítima já estava morta. Próximo ao corpo, os policiais encontraram diversos estojos de munição calibre .380.
Acionada, a perícia da Polícia Civil identificou que o homem foi atingido por 18 disparos, sendo que no local foram apreendidos 28 estojos e 10 projéteis do mesmo calibre que não chegaram a atingir a vítima. Após os trabalhos iniciais, a bicicleta do rapaz foi entregue à sua família.
Ainda durante os primeiros levantamentos feitos pela PM no local, os militares foram informados que o rapaz executado vinha recebendo ameaças de morte devido a uma dívida relacionada ao tráfico de drogas. As testemunhas informaram ainda que, pouco antes da morte, o rapaz estava tentando levantar o dinheiro para quitar o valor, mas não teria conseguido.
Trio foi preso
Os policiais ainda receberam a informação de que, durante o atendimento, uma pessoa ligada ao suspeito teria comparecido ao local e questionado insistentemente se a vítima tinha falecido, fugindo do local em seguida. Com isso, os policiais iniciaram as buscas, localizando o suspeito de 24 anos que tentou arremessar um celular em uma casa abandonada.
No local, a PM identificou um veículo envolvido no crime, uma porção de crack, uma balança de precisão e uma quantia em dinheiro. O rapaz detido confessou envolvimento com o crime, mas apontou um outro suspeito, de 32, como o mandante do assassinato.
Diante da informação, os militares foram até a casa do homem, onde ele chegou a ser ouvido ordenando que os comparsas fugissem. Parte dos suspeitos conseguiu fugir, mas dois deles acabaram presos e encaminhados para a delegacia.
Fonte: José Vítor Camilo / O Tempo
