Um jovem de 19 anos foi preso na noite dessa quinta-feira (26), suspeito de ser autor de diversos furtos de celulares em Belo Horizonte. Ele era conhecido pelas autoridades por fazer lives nas redes sociais registrando os crimes e, depois, ostentar os produtos furtados. Outros dois suspeitos, entre eles uma venezuelana, foram presos, suspeitos de integrar uma gangue que atua na capital furtando e revendendo os aparelhos das vítimas.
O suspeito foi preso após uma mulher, de 34 anos, denunciar que havia sido furtada enquanto estava parada em um sinal na avenida Tereza Cristina. A Polícia Militar (PMMG) iniciou rastreamento e recebeu informações do setor de inteligência de que o suspeito seria um jovem conhecido pelos militares por praticar recorrentes crimes dessa natureza.
Vídeos divulgados nas redes sociais do suspeito mostram que ele, inclusive, teria transmitido o furto em tempo real por meio de uma live. Em seguida, ele compartilhou um story ostentando o celular e afirmando: “Só para não ir embora duro”. No Instagram, ele mantinha um “diário do crime”, com a divulgação de aparelhos para revenda e a exibição de produtos adquiridos com o dinheiro dos furtos.
A PM foi até o endereço indicado pelo rastreamento do celular, no bairro Aparecida, região Noroeste da capital, e encontrou dois jovens, ambos de 19 anos, sendo um deles o autor dos vídeos. Ao notar a presença dos militares, os suspeitos arremessaram um celular no chão e tentaram fugir, mas foram contidos e presos. Os policiais recuperaram o objeto dispensado e verificaram que se tratava do aparelho furtado na avenida Tereza Cristina.
Questionado, o jovem que aparece nos vídeos assumiu ser o autor do furto e disse que o segundo envolvido era o responsável por avisar sobre a chegada da PM. O outro suspeito confirmou a versão e afirmou que, após o crime, eles revendiam o aparelho em um bar e dividiam os lucros.
Venezuelana é presa por receptação
A PM foi até o estabelecimento conhecido como “bar da venezuelana” e avistou uma mulher, de 31 anos, na entrada. Ao notar as guarnições, ela jogou um objeto debaixo do balcão e tentou entrar no imóvel, mas foi detida. Com ela, a PM apreendeu sete celulares, todos com queixa de furto ou roubo, além de quatro correntinhas de ouro, um notebook, R$ 612 em dinheiro e material usado para embalar aparelhos e testar a qualidade do ouro.
Aos militares, a venezuelana assumiu a receptação dos celulares. Ela afirmou que recebia aparelhos de várias pessoas, inclusive da dupla presa, em troca de dinheiro ou produtos diversos, e revendia os ilícitos em shoppings populares no centro da capital.
O trio foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil (PCMG). O caso será investigado.
Fonte: Raíssa Oliveira/Super Notícias
