O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 2,3 milhões para fortalecer os bancos de leite humano em Minas Gerais. O recurso, que contempla R$ 180 mil para cada uma das 13 unidades do estado, integra um aporte nacional de R$ 40,6 milhões destinado à qualificação e ampliação dos serviços oferecidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), composta por 226 unidades em todo o país.
A liberação do investimento marca o início do Agosto Dourado, campanha de conscientização sobre a importância do aleitamento materno. “Iniciamos o Agosto Dourado com a liberação destes recursos para fortalecer os Bancos de Leite Humano, mantendo o Brasil como referência mundial. Amamentar é um gesto que vai além da nutrição. É um ato de cuidado, vínculo e saúde, com impactos positivos para o bebê e a mãe”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Com os recursos, as unidades poderão adquirir materiais e realizar serviços essenciais para o funcionamento dos bancos de leite, como coleta, processamento, armazenamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano. Também estão previstas ações de comunicação, mobilização social e assistência direta às famílias.
Os bancos de leite têm papel fundamental na oferta de leite humano para bebês prematuros ou de baixo peso internados em unidades neonatais. Além disso, oferecem orientação e suporte às mães, promovendo o aleitamento materno com segurança e eficiência.
O investimento chega em um momento simbólico, com a celebração do Agosto Dourado, mês que destaca a importância do aleitamento materno. Neste ano, a campanha traz o tema “Priorize a Amamentação, crie sistemas de apoio sustentáveis” e incluiu, entre os dias 1º e 7 de agosto, a realização da Semana Mundial da Amamentação. A ação digital do Ministério da Saúde busca engajar profissionais, instituições e a sociedade na criação de ambientes acolhedores para que mães possam amamentar por mais tempo — de forma exclusiva até os seis meses e complementada até dois anos ou mais. A expectativa é alcançar mulheres em idade fértil, gestantes, lactantes e suas redes de apoio em todas as regiões do Brasil.
Com informações do Ministério da Saúde