A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição e suspensão de três produtos comercializados no Brasil por apresentarem irregularidades sanitárias. A medida foi publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (28) e afeta alimentos infantis da marca “PF da Nina”, um lote do molho de pimenta da marca Ubon e o creme corporal “Adeus”.
Fiscalização aponta falta de licença e más práticas de fabricação
A principal medida diz respeito à proibição dos alimentos infantis “PF da Nina”, fabricados pela empresa PF da Nina Nutrição Infantil Ltda. Segundo a Anvisa, a decisão foi tomada após relatório de inspeção da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo apontar que a empresa opera sem licença sanitária e descumpre as Boas Práticas de Fabricação exigidas para esse tipo de produto.
“O relatório comprovou que a empresa produz alimentos infantis e de transição para lactentes e crianças de primeira infância sem licença sanitária, além de não cumprir os requisitos obrigatórios de fabricação para produtos voltados ao público infantil”, informa o comunicado oficial da agência.
Com isso, todos os produtos da marca serão retirados das prateleiras em todo o território nacional. Estabelecimentos que não cumprirem a determinação poderão ter os produtos apreendidos pelas autoridades sanitárias.
Lote de molho de pimenta contém substância não declarada
A Anvisa também suspendeu a comercialização do lote 4512823 do molho de pimenta extra forte da marca Ubon. A decisão foi motivada pela presença de dióxido de enxofre no produto, substância que não estava informada no rótulo.
“A presença do dióxido de enxofre em alimentos, principalmente se não estiver identificada, pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis a esse composto químico”, alerta a agência.
O terceiro produto afetado pela decisão é o creme corporal multifuncional “Adeus”, fabricado pela JSA Indústria de Cosméticos Ltda. A Anvisa suspendeu sua comercialização em todo o país por apresentar características farmacológicas, apesar de estar registrado apenas como cosmético.
“O produto está regularizado como cosmético, mas promete tratamento e curas, o que não é permitido nessa categoria”, informou a Anvisa.
A Anvisa recomenda que os consumidores interrompam imediatamente o uso de qualquer um dos produtos mencionados. Para mais informações e orientações, os canais oficiais da agência estão disponíveis ao público.
Com informações do jornal O Tempo