O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (6) que não foi detectada a presença de metanol nem de seus derivados no sangue do rapper Hungria, internado na semana passada em Brasília com suspeita de intoxicação após consumo de bebidas alcoólicas.
Em entrevista exclusiva, Padilha explicou que o centro de referência toxicológica do Sistema Único de Saúde (SUS), que colaborou com os exames realizados no artista, não identificou vestígios da substância. “O Ministério da Saúde ajudou no acesso ao centro de referência de toxicologia do SUS, que fez a detecção mais rápida e destacou a ausência do metanol. Não só do metanol, mas também de seus derivados, como o ácido fórmico, que causa agressão ao sistema nervoso central”, declarou o ministro.
Hungria, cujo nome completo é Gustavo da Hungria Nunes, recebeu alta hospitalar no domingo (5) após três dias de internação no Hospital DF Star. Segundo a assessoria da unidade, o cantor apresentou boa evolução clínica e deverá seguir com cuidados médicos e reavaliações ambulatoriais.
A suspeita de intoxicação por metanol surgiu após o artista apresentar sintomas como dores de cabeça, náuseas, vômitos e turvação visual. Na quinta-feira (2), Padilha chegou a anunciar a confirmação da intoxicação em coletiva de imprensa, mas voltou atrás minutos depois, alegando que os exames ainda não haviam concluído o diagnóstico.
O caso segue sob investigação, e mais informações devem ser divulgadas pela equipe médica responsável pelo acompanhamento do rapper.
Com informações do Metrópoles