O médico da empresa Med Castro, Leopoldo de Castro, que foi apontado como um dos sócios, enviou no dia 18 de outubro uma carta à Câmara Municipal com esclarecimentos referentes às acusações feitas contra a empresa.
Na ocasião, ficou decidido que Leopoldo de Castro falaria sobre o assunto na reunião desta segunda-feira (8). O médico esteve no plenário, porém, a advogada da empresa, Adriana Prado Oliveira, foi quem fez uso da ?Tribuna do Povo? para mais esclarecimentos sobre a polêmica.
Na carta, Carlos Franco ressaltou que ?foi constatado que a Med Castro foi fundada há aproximadamente um ano e meio e possui documentos necessários para o seu exercício, tais como alvará sanitário, alvará de funcionamento. No entanto, descobriu-se que o fornecimento de medicamentos, de alguns aparelhos, de equipamentos médico e outros serviços da Med Castro é realizado pelo PAM, ou seja, vários recursos utilizados pela empresa particular Med Castro seriam de origem pública e autorizados pelo coordenador do PAM, Paulo Sérgio?.
Adriana Prado contou na reunião da Câmara que as afirmações do médico Carlos Franco são completamente inverídicas. ?Possivelmente, tinha um objetivo claro de denegrir a imagem e a reputação da empresa Med Castro. Diante desse fato, surgiu a necessidade de estarmos presente aqui hoje [segunda-feira], para esclarecer os fatos noticiados dessa correspondência e também prestar o esclarecimento necessário a toda a população formiguense?.
De acordo com a advogada, com relação às acusações de uso de equipamentos e medicamentos do Pronto Atendimento Municipal (PAM) pela empresa Med Castro, o que na realidade tivesse acontecido, caracterizaria furto ou eventual apropriação indébita. ?A gente esclarece que são afirmações totalmente levianas e difamatórias, onde serão tomadas todas as medidas judiciais cabíveis. A Med Castro é uma empresa idônea e tem recursos suficientes para se manter e que jamais atuaria de forma tão ilegal, irresponsável e ilegítima com medicamentos e equipamentos do Pronto Atendimento Municipal. Na verdade, todos os medicamentos usados pela empresa são adquiridos e tem as notas fiscais comprobatórias desses medicamentos e equipamentos?, explicou.
Adriana Prado ressaltou que ?em nome da transparência e da boa fé, a Med Castro esclarece que, com relação à esterilização de materiais, esse sim, somente a esterilização, a empresa faz uso, ocupa do Pronto Atendimento Municipal, mas que não gera ônus nenhum ao PAM, não gera o menor gasto e tem atuação expressa da secretária de Saúde autorizando a utilização?.
Ao contrário do que foi afirmado no documento pelo médico Carlos Franco, a advogada esclareceu que a empresa Med Castro tem sede própria, à rua Monsenhor João Ivo, 122, Centro, mais uma afirmação que não procede. ?Todos os medicamentos, tudo o que é necessário e útil das atividades da empresa, da remoção dos pacientes ficam acondicionados dentro das próprias UTIs e passam por inspeção da Vigilância Sanitária anualmente, como é exigido?.
?O mais importante disso tudo é esclarecer que o médico Leopoldo de Castro não faz parte do quadro societário da empresa. Ele é sim o médico contratado pela empresa de propriedade da doutora Maísa Vaz de Andrade. Ele é sim responsável e tem qualificação técnica para acompanhar os pacientes na remoção das UTIs móveis. Então, ele presta serviços, ele é contratado, ele é funcionário da empresa Med Castro. Assim como o médico Carlos Franco, que enviou a correspondência é também contratado da empresa Santa Maria, que presta serviço de remoção de UTIs móveis. Então, não se sabe o porquê de questionamentos nesse sentido, porque a outra empresa também se encontra na mesma condição da Med Castro. A empresa esclarece também que foi fundada em janeiro de 2005 e não um ano e meio atrás?, contou Adriana Prado.
Atualmente, a empresa Med Castro presta serviços especializados em clínica médica, psiquiatria, cirurgia geral, enfermagem e remoção de pacientes. ?A empresa participou de três processos licitatórios no município de Formiga. O primeiro sido cancelado por irregularidades, o segundo vencido pela empresa Las Vidas que, posteriormente, depois de ter vencido o certame, cancelou o contrato e o terceiro foi o que a Med Castro foi vencedora e cumpriu integralmente o contrato, sem qualquer reclamação dos usuários e da Secretaria de Saúde?.
?Digo novamente que todas essas informações inverídicas, levianas e difamatórias partidas desse médico se deu pela tentativa do monopólio de mercado da empresa Santa Maria, uma vez que a grande maioria das transferências quitadas e todas as transferências conveniadas são feitas pela empresa Med Castro Ltda, devido à sua excelente atuação e capacitação profissional, que não é alcançada pela concorrente de forma legítima, nem mesmo preenche os requisitos exigidos pelos editais licitatórios do município. É isso que a empresa tinha para esclarecer para vossas excelências e para a população. Com relações às afirmações, vão ser tomadas medidas judiciais pertinentes?, concluiu a advogada Adriana Prado.

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