A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ter identificado mais de 100 empresas suspeitas de terem financiado os atos ocorridos neste fim de semana em Brasília. Elas teriam pago os ônibus dirigidos à capital federal e os custos do acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército.

Os próprios envolvidos publicaram nas redes sociais vídeos dizendo que “a viagem para Brasília era de graça”. Publicaram os pontos de partidas em cada cidade e contatos de organizadores. Também há imagens deles dentro dos veículos, pregando o golpe de Estado, inclusive com gritos de guerra.

Nesta terça-feira (10), a AGU vai apresentar o primeiro lote de ações contra esses grupos privados. São medidas cautelares junto à Justiça Federal no Distrito Federal para que os bens em nome dessas empresas sejam bloqueados. Um dos objetivos é usar esses recursos para cobrir o prejuízo provocado pelo dano ao patrimônio.

Na segunda (9), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal já identificou financiadores dos atos em dez estados diferentes. Segundo Dino, muitas empresas são ligadas ao agronegócio.

Fonte: O Tempo

 

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