1827 – 11 de agosto:

Dom Pedro I decreta a criação de cursos jurídicos no Brasil através da “Lei de 11 de agosto de 1827” e isto representou o coroamento do ensino superior, dando início à emancipação do estudo jurídico brasileiro que, até então, era vinculado à Universidade de Coimbra. Criou assim, a Faculdade de Direito de São Paulo que começou a funcionar nas dependências do Convento de São Francisco, conforme registra o site da USP.

1977 – 8 de agosto:

 Três dias antes de se comemorar os 150 anos de sua criação, houve na USP a leitura de um manifesto contra a Ditatura Militar.

 1977 – 11 de agosto:

Alunos e professores da USP reunidos no prédio do Largo de São Francisco durante as celebrações do aniversário de 150 anos dos cursos de Direito saíram em passeata.

1992 – 11 de agosto:

15 anos depois, uma manifestação reuniu expressivo número de participantes, em torno de 10.000, na frente do Museu de Arte de São Paulo (MASP), num protesto orquestrado contra o então presidente Fernando Collor de Mello, segundo noticiou o jornal “Folha de S.Paulo”. O mote principal da gritaria se fixava nas razões que levaram o Congresso Nacional a retomar a CPI que investigava Collor. Registros apontam ter sido este o percussor do movimento estudantil que apoiou e agiu fortemente na luta pela derrubada do então presidente.

1954 – 24 de agosto: – suicídio de Getúlio Vargas

1961 -25 de agosto:- renúncia de Jânio Quadros

1969 – 31 de agosto: – Arthur da Costa e Silva deixa a presidência após uma trombose cerebral

1976 – 22 de agosto: –  morte de Juscelino Kubitschek

1992 – 28 de agosto: –  Câmara dos Deputados aprova a abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello

2016 – 31 de agosto: Senado aprova o impeachment da presidente Dilma Rousseff

2022 – 11 de agosto:  

 Em Defesa da Democracia, por todo o país, ocorreram atos em que milhares de pessoas se reuniram em torno de uma mesma ideia.

As cartas produzidas pela  Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Universidade de São Paulo (USP) foram lidas durante o ato “Manifesto em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito Sempre”, na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, na capital paulista. O evento começou às 10h com a leitura do manifesto “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, no salão nobre da faculdade. O documento foi capitaneado pela Fiesp e teve a adesão de 107 entidades.

O segundo texto lido foi o da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, no Pátio das Arcadas, também no prédio localizado no Largo São Francisco. Telões foram instalados do lado de fora da universidade para que o público pudesse acompanhar.

Com mais de 900 mil assinaturas, o documento teve a adesão de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil.

Em diversas capitais e cidades brasileiras foram realizadas manifestações semelhantes. Nelas também foram lidas as cartas e nas falas havidas, foram relembrados fatos pretéritos e homenageados aqueles que lutaram ou até “tombaram” na defesa do respeito à democracia.

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