Em feriados prolongados o volume de lixo produzido é 10 vezes superior ao dos períodos normais. Plano “B” na coleta precisa ser implementado logo.

O lixo acumulado e não recolhido com a rapidez esperada, fez com que nas imediações dos condomínios e clubes existentes no entorno de Furnas, gerassem críticas e descontentamento por parte dos milhares de frequentadores na região balneária.

As caçambas que normalmente são usadas para coleta de lixo produzido não suportaram o volume e, o que se viu foi uma montanha de lixo espalhada em diversos pontos ao longo das rodovias de acesso.

É claro que a coleta e retirada do lixo ali exposto exige do município maior esforço para disponibilizar pessoal e veículos para a execução de tal serviço, diga-se, de grande importância.

Com os feriados de final de ano, a coisa se complicou muito, mas, ainda assim, é preciso reconhecer que a Secretaria de Gestão Ambiental, nesta quinta-feira, 9 de janeiro, se esforçou para minimizar o problema. Desde o início do dia está atuando nas proximidades do Vitória da União, conforme comprovam fotos e vídeo aqui postados.

Foto: Divulgação

Porém sem a disponibilização de uma carregadeira e o aumento do número de veículos capazes de transportarem caçambas, é de se imaginar que ainda serão necessárias algumas horas, ou, quem sabe, dias de trabalho para, literalmente, limpar a sujeira acumulada nos acessos a Furnastur, Mangueirão, Ponte Vila e outros.

Para um município que pretende e precisa incrementar a exploração turística como importante fonte de emprego e renda, esta, certamente, deverá ser uma das prioridades eleitas pelo novo governo.

Para 2025, ano em que os feriados programados permitirão o aumento do número de dias a serem somados aos finais de semana, ocasiões em que o número de turistas se multiplica, fica a sugestão: que clubes e outros empreendimentos também auxiliem a municipalidade, nesta tarefa, estabelecendo programas educativos do ponto de vista ambiental, adotando formas diversificadas de conduta, capazes de, se não resolverem, reduzirem o problema. Aqui vale a apena lembrar que o descarte de móveis, utensílios, colchões e de outras peças do mobiliário das casas ou ranchos, também se acumulam nas caçambas, de forma irregular…

A separação do lixo que permita a reciclagem de parte do mesmo e a compostagem da parcela orgânica, quem sabe, se adotadas poderão até mesmo merecer do poder público, como incentivo, algumas “benesse” em troca. Redução de taxas, etc.

É óbvio que também aqui na cidade, região urbana, o problema também existe e o estabelecimento de novas condutas na separação, acondicionamento e retirada do lixo é algo que a população almeja. Alias, quando da inauguração do aterro sanitário esta conduta foi implantada e com rapidez o município atingiu a marca de quase 10% de reciclagem produzida.

Para se ter uma ideia da dificuldade para o recolhimento do lixo na região do balneário é preciso considerar que dali até aterro sanitário, em ida e volta um caminhão carregado de lixo, ou vazio quando retorna, percorre cerca de 150 km. ou mais, estando empenhado na tarefa por cerca de 5 a 6 horas. Some-se a isto a mão de obra a ser empregada (motorista, ajudante, carregadores e ou quem sabe máquina e operador) além do combustível.

Talvez a terceirização dos serviços ou uma destinação diferente da hoje ainda adotada, quem sabe, menorize o problema?

 

 

Foto: Divulgação

 

O responsável pela limpeza urbana da prefeitura acaba de nos informar, às 14:20 desta quinta-feira (9), que já concluiu o serviço de limpeza nas proximidades do Vitória Náutica e que outros locais na área do balneário serão “cuidados” da mesma forma, com rapidez e eficiência.

 

Foto: Divulgação

 

Matéria atualizada às 14:20.

Redação Últimas Noticias

 

 

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