Minas Gerais consolidou sua posição como principal produtor de café do Brasil ao colher cerca de 28 milhões de sacas na safra de 2024, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume representa aproximadamente 52% da produção nacional. O setor gerou um valor bruto de R$ 36 bilhões no ano, tornando o café o principal produto do agronegócio mineiro e uma das bases da economia estadual.
As exportações de café também se destacaram: somente em 2024, o estado vendeu US$ 7,9 bilhões do produto ao exterior, o equivalente a 46% de todas as exportações do agronegócio mineiro, conforme informações do Portal do Agronegócio.
Atualmente, 502 municípios mineiros estão envolvidos na produção cafeeira, com mais de 120 mil propriedades rurais dedicadas ao cultivo do grão. A cadeia produtiva do café é responsável por milhares de empregos diretos e indiretos, evidenciando sua relevância social e econômica.
Expansão empresarial reforça presença do café mineiro
Entre as empresas que se destacam nesse cenário está a Jequitinhonha Alimentos, fundada há 30 anos em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha. A marca anunciou recentemente sua expansão para Belo Horizonte, ampliando sua atuação no estado e abrindo novas frentes de negócios.
Presente em 340 cidades mineiras, incluindo as regiões Norte, Leste e Centro-Oeste, a empresa projeta um crescimento de 35% nas vendas nos próximos três anos. “Nossa expectativa é superar 2,2 milhões de unidades comercializadas nesse período”, afirmou o CEO do grupo, Luiz Carlos Moreira Barbosa.
Com a chegada à capital mineira, a Jequitinhonha Alimentos fortalece sua presença de mercado e reafirma o papel do café como um dos motores econômicos e culturais de Minas Gerais.
O governador Romeu Zema elogiou a expansão da empresa e destacou o protagonismo do estado na produção de cafés de qualidade, reconhecidos mundialmente.
Com informações do O Tempo