O cantor de rap iraniano, Amir Hossein Maghsoudloo, de 37 anos, conhecido pelo nome artístico Tataloo, foi condenado à morte no último domingo (19) sob acusações de blasfêmia, insulto ao profeta Maomé e disseminação de propaganda contra a República Islâmica.

A sentença foi determinada pela Suprema Corte do Irã, que revisou e enrijeceu uma decisão anterior de condená-lo a dez anos de prisão por promover “prostituição” e também de disseminar “propaganda” contra o regime iraniano.

No entanto, o veredito não é definitivo e a defesa do artista ainda pode apelar contra decisão da corte.

Tataloo deixou o Irã em 2018, quando se mudou para Istambul, na Turquia, em busca de maior liberdade de expressão artística. Apesar da partida, foi preso e extraditado para o Irã em dezembro de 2023 – quando foi detido pela polícia turca -, permanecendo preso até hoje.

A condenação do rapper ocorre em um contexto de crescente repressão contra artistas e figuras públicas carismáticas no Irã, uma vez que o regime atual tem intensificado sua força contra diferentes formas de oposição, o que culminou nas acusações e condenações de diversos manifestantes.

 

Fonte: Estado de Minas

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