A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou nesta quinta-feira (19) as primeiras informações sobre o carnaval de 2025. A festa vai ocorrer de 15 de fevereiro a 9 de março e a estimativa do poder público é que 6,5 milhões de foliões movimentem R$ 1 bilhão na cidade.
Cerca de R$ 20 milhões já foram separados nos cofres públicos. Em 2024, o público foi de 5,5 milhões e o investimento direto foi de R$ 19,1 milhões.
O prefeito Fuad Noman (PSD) explicou que os R$ 20 milhões separados não levam em conta R$ 15 milhões de limpeza urbana e outros gastos que o Executivo terá. “O Carnaval ele hoje é o evento mais importante de turismo de Belo Horizonte. A prefeitura precisa de aportar recurso, mas esse Carnaval tem oportunidade das empresas que queiram participar, colocar seu nome na avenida, poder participar, por isso a prefeitura buscará parcerias para fazer isso, espero que venha, mas se não vier, temos o suficiente para fazer o melhor Carnaval de rua”, declarou.
O regulamento para os Desfiles dos Blocos Caricatos e Escola de Samba será publicado no começo de outubro. Do valor previsto, 38% será para fomento dos atores da folia, como apoio e premiação.
Foi assinado nesta quinta um protocolo de intenções entre o poder público e o Sebrae para “identificar atrativos, diferenciais e os impactos econômicos, sociais e culturais do Carnaval”. A ideia é alcançar a sustentabilidade financeira dos blocos e a geração de renda fora do período carnavalesco.
Segundo a prefeitura, serão disponibilizados espaços públicos para ensaios. Serão 13 centros culturais e 58 parques municipais abertos para o preparo da folia mediante agendamento prévio.
Novidades
Em 2025, será lançado um Circuito Gastronômico com curadoria especial dos melhores bares e restaurantes que estarão no trajeto da folia. Uma vila gastronômica também será instalada na praça Rui Barbosa.
Foi lançado também o projeto “Carnaval Baixo Carbono”. Haverá um estudo para levantar a quantidade de emissões de carbono durante o evento para, depois, serem criadas estratégias de mitigação e compensação, como plantio de mudas de árvores.
Fonte: O Tempo