A Polícia Militar prendeu, neste sábado (24), um homem, com idade não revelada, que atende pelo apelido de ‘Biscoito’. O criminoso é apontado como o responsável em efetuar os disparos de arma de fogo que mataram duas crianças, de 9 e 11 anos, e um homem, de 26 anos, em uma festa de aniversário, realizada, em maio, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. A tragédia ficou conhecida como ‘chacina de Ribeirão das Neves’.

O criminoso, que já possuía um mandado de prisão em aberto por conta da participação na chacina, foi preso no Estado do Espírito Santo. No momento da prisão, o criminoso tentou fugir, porém, não conseguiu. Ele é o terceiro envolvido no crime preso. Outros cinco suspeitos ainda seguem foragidos.

De acordo com a PM, a prisão ocorreu após os levantamentos realizados pela Polícia Militar de Minas Gerais para identificar e localizar o suspeito. A ação contou com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal capixaba.

” Ele é um dos suspeitos responsáveis pela chacina ocorrida em Ribeirão das Neves. Ressalto o trabalho contínuo da PM para a prisão desse indivíduo. Ele provavelmente será recambiado para o Estado de Minas Gerais”, destacou a major e porta-voz da PM Layla Brunnela

Balanço

A Justiça tornou rés oito pessoas por envolvimento na chacina de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Dos oito réus denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), dois estão presos.

Yago Pereira de Souza Reis, de 23 anos, acusado como um dos executores, foi detido ainda no dia do crime, após dar entrada em uma unidade hospitalar com um ferimento causado por arma de fogo. Ele foi atingido, por engano, pelo próprio comparsa. Ao acolher a denúncia, a Justiça também decidiu pela manutenção da prisão preventiva dele.

Em julho, foi presa Ivone Silva de Almeida, de 42 anos, em Vespasiano, na região metropolitana de Minas Gerais. Conforme a acusação, ela facilitou a ação dos assassinos ao informar a localização das vítimas, que celebravam a festa infantil.

 

Fonte: O Tempo

 

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