As obras de ampliação e modernização do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) finalmente começaram e vão demandar cerca de 500 empregados. A construtora cearense Marquise/Normatel, que fará o empreendimento, está encontrando dificuldades para preencher as vagas. A solução encontrada foi importar trabalhadores do Nordeste. Vamos priorizar as cidades do entorno, mas já sabemos que teremos que trazer mão de obra de fora, adianta o diretor de engenharia e infraestrutura da Marquise, Renan Carvalho.
Segundo Carvalho, o mercado da construção está difícil no país todo, mas em Minas Gerais, o problema está bem acentuado. Já percorremos cidades vizinhas como Confins e Lagoa Santa, mas está complicado, afirma. Só para a primeira fase da obra, que vai durar 60 dias, a construtora precisará de 150 a 200 funcionários. Para essa etapa, devemos trazer entre 20 e 30 pessoas do Ceará e do Maranhão. São mais multiplicadores, que vão treinar os trabalhadores daqui, explica.
Reforma
Os detalhes da reforma de Confins foram anunciados ontem, pela Marquise/Normatel e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O gerente de empreendimentos da Infraero, Adair Moreira Júnior, explica que a área será ampliada de 60,3 mil metros quadrados para 67,7 mil metros quadrados. Entretanto, na prática, o espaço ficará bem maior, com uma total readequação.
A pista do meio do aeroporto, por onde hoje os carros chegam no embarque e desembarque, será deslocada para frente. Vai pegar um pedaço do estacionamento, por isso vamos aumentar o número de vagas do outro (onde hoje ficam os táxis) em mais 174.
As lojas, que hoje estão no primeiro andar, vão subir para o segundo (mezanino), onde hoje funciona a administração da Infraero. Essa, por sua vez, vai para o terraço, que atualmente é muito ocioso e só tem uma sala de reuniões e um restaurante. Além da administração, o terraço vai ganhar uma praça de alimentação.
Outra grande expectativa para reduzir filas é a mudança dos pontos de check in. Com o aumento do saguão, eles vão sair do fundo e vão para o meio. Isso permitirá que os passageiros sejam atendidos por ambos os lados, destaca Júnior.

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