Nosso correspondente já está a caminho do Catar e, a partir de hoje, você leitor amigo encontrará neste portal as principais informações geradas naquele ambiente que abrigará a Copa 2022.

O colega jornalista Chico Maia dispensa apresentações e comentários sobre sua correção e responsabilidade no exercício das funções a ele confiadas. O jornal Nova Imprensa/portal Últimas Notícias parabeniza-o e agradece pela confiança depositada nos colegas do Sindijori, concedendo-nos a honra de sermos por ele representados no mais importante evento esportivo mundial.

Chico boa sorte e “tamo junto”!

La’eeb, mascote oficial da Copa do Mundo de 2022 — Foto: Divulgação / Fifa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A caminho do Catar, lamentando a morte da Isabel e ouvindo as últimas dos nossos times

“Escrevo neste momento em sua sala do aeroporto de Guarulhos, a caminho do Catar, para a cobertura de mais uma Copa do Mundo. A minha 11ª. Dez tradicionais, masculinas, mais a feminina, em 2019, na França.

Para a BandNews FM 89,5 Mhz, jornal Hoje em Dia e o nosso jornal Sete Dias, além daqui, no blog, Twitter e Instagram.

O futebol brasileiro dá um tempo para os gramados e passa a viver das especulações de contratações e dispensas de jogadores, preparadores, treinadores, diretores e etecetera e tal. Enquanto curte também a Copa do Mundo, realizada pela primeira vez no Oriente Médio e fora do período tradicional, junho/julho, por causa do calor dessa época no Catar. Agora é outono/inverno por lá, com temperaturas médias na faixa dos 25 a 30 graus, segundo os companheiros que já estão no palco do Mundial.

A Netflix pôs no ar, há 15 dias, um ótimo documentário: “Esquemas da FIFA”, que vale demais a pena ver. Um mergulho no submundo do futebol, que conta inclusive de como foram as indicações da Rússia em 2018 e Catar 2022 para sediarem a Copa.

No voo de Belo Horizonte para São Paulo lamentei a morte precoce da Isabel, 62 anos, uma das grandes personalidades da história do voleibol brasileiro. Li também as notícias mais recentes envolvendo os nossos três maiores clubes. O América, como tem sido nos últimos três anos, é o mais calmo, tocando sua vida estabilizada, sem dívidas e com ótimas perspectivas de futuro. Vai para o terceiro ano consecutivo na Série A do Brasileiro.

O Cruzeiro trabalha para montar um time competitivo em seu retorno à Série A, depois de três anos purgando seus pecados na B. Acredito que conseguirá, por causa da força da marca, que tem números animadores em termos de torcedores/consumidores de ingressos, pacotes de tv, material esportivo e tantos outros produtos que vendem adoidado quando agregados ao nome Cruzeiro. Que se junta a outra marca que continua fenomenal, mesmo depois de tantos anos que parou de jogar. Ronaldo tem prestígio e amizades no mundo inteiro e está sabendo usar isso para reerguer o clube. Além de conhecer os bastidores do mundo da bola. Se na B, foi muito bem como “dono” do time do Cruzeiro, imaginem na A. Qualquer dirigente, treinador ou empresário, por maior que seja, no mundo, atende uma chamada dele, rindo. Uns pensando em negócios milionários, outros, pensando até em um autógrafo de um dos maiores astros do futebol mundial.

A dúvida é até quando Ronaldo vai gostar de ser dono de clubes de futebol. Já tem o Cruzeiro, o Valladolid, fala em adquirir outros, mas também já fala em vender 20% dos 90 que tem do clube mineiro, conforme as últimas notícias. Negócio é negócio. Amor pelo time é só para os torcedores.

O Cruzeiro foi o primeiro grande brasileiro a entrar nessa de Sociedade Anônima do Futebol e abriu as porteiras. Outros já se tornaram SAF e a maioria está a caminho. O Atlético deve estar nessa também nos próximos meses e corre o risco de começar a viver novamente aquele inferno que era até meados dos anos 2000, quando o pau cantava solto na sua política interna. Era comum a gente dizer nas rádios, TVs e jornais que os bastidores do Galo eram a “faixa de Gaza”, em referência aos permanentes conflitos no Oriente Médio.

Quanto ao time, Cuca foi embora como nunca ninguém imaginou que fosse, assim, meio que pelas portas de lado e dos fundos. Por culpa dele mesmo, que não deveria ter largado o barco quando acabara de ser campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Pensava em substituir Tite na seleção e deu tudo errado.

Ainda não se sabe quem será seu sucessor. Se for o argentino Vojvoda, acredito que será ótimo negócio. Se não for, que não seja um novo Turco Mohamed, equívoco da diretoria na substituição de Cuca. Elenco o Galo tem. O que não tinha era ambiente, coisa que é responsabilidade do treinador e a da diretoria, juntos. Sem isso, nada feito!

Muito bem, agora, vamos aos bastidores da Copa e o cotidiano do Catar, até a final, em Doha. Que vença a melhor seleção!”.

 

 

 

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