Os leitos destinados a pessoas com Covid-19 deixam de ser exclusivos para pacientes com a doença a partir de março. A informação é do secretário de estado de Saúde, Fábio Baccheretti, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (25). 

“A partir de 1º de março não existe mais leitos exclusivos de Covid no Brasil. Há uma migração agora que a gente chama de legado. No estado de Minas, serão 550 novos leitos adultos e 40 pediátricos que ficam como legado da pandemia. Então a gente sai de 2.072 leitos para mais de 2.620 leitos. Então, de uma hora para outra, a rede do SUS do estado aumenta em 26% o número de leitos de CTI”, destaca.

Minas Gerais já teve 2.850 leitos reservados para pacientes com Covid-19 e, no decorrer da pandemia, eles foram sendo desmobilizados devido à queda de casos da doença.

Com o legado, o estado pretende destinar os leitos para pacientes em tratamento de outras doenças. “Se a Covid continuar baixando, teremos mais leitos para doenças como infartos, infecções,” afirma.

Além disso, ele destacou que cidades mineiras que têm muitos habitantes e poucos leitos. Agora terão uma quantidade proporcional. “Nossa transição de leitos para uma rede única tá sendo conservadora,” concluiu.

Durante o pico da Ômicron, segundo Fábio Baccheretti, a ocupação de leitos em Minas não passou de 42%.

Fonte: Itatiaia

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