Os primeiros diodos detectores eram do tipo “ponto de contato”, ou seja, eram cristais em que havia uma pequena região sensível que deveria ser tocada com a ponta de um fio para se estabelecer a junção detectora. O contato era então feito por um fio muito fino, formando uma espécie de mola que tocava no cristal, como mostra a figura abaixo.

Esse processo era usado nos primeiros rádios que usavam um cristal de galena que deveria ser tocado pelo “bigode de gato” até se encontrar um ponto sensível, quando então a detecção ocorria e os sinais da estação poderiam ser ouvidos. Posteriormente essa técnica foi usada nos diodos de cristal, como o da figura abaixo, Diodo de Fabricação Alemã OA85, Ano de Fabricação 1958.

Uma visão aproximada de um diodo 1N34A genuíno fabricado nos EUA (com fabricação datada de 1960 em diante). Observe o bigode de gato soldado ao fio do ânodo e o germânio no fio do cátodo. Interessante técnica como eles encapsulavam o envelope de vidro ao redor das “entranhas” sem que o calor do vidro derretido danificasse o germânio. Os diodos 1N34 e 1N34A são os mais populares da série de diodos de uso geral de germânio, sendo até hoje utilizados em muitos projetos. Estes diodos são empregados como detectores, funções lógicas, ceifadores e em muitas outras aplicações em que este tipo de componente se faz necessário.

 

Foto: Arquivo/Equipamento pessoal.

 

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