Em menos de quatro meses, a conta de luz da Cemig deve acumular uma alta média de 70%. A estimativa é do consultor Fernando Umbria, da LPS Consultoria Energética, que leva em consideração os reajustes já concedidos (implantação e aumento no valor das bandeiras tarifárias e reajuste extraordinário) e a projeção do reajuste anual que será anunciado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que começa a vigorar já a partir de amanhã.
Usando uma plataforma online que acompanha a evolução dos gastos das distribuidoras, Umbria estima que o reajuste anual da Cemig fique em 17%. Como esse aumento será concedido sobre uma tarifa já inflada pelos reajustes anteriores, o acumulado chegará a 70%, em média, sendo 53% para consumidores residenciais e 95% para a indústria. ?Esta comparação é em relação ao que o consumidor pagava em 31 de dezembro de 2014?, explica ele.
Outros analistas de mercado já estimaram que a nova alta da conta da Cemig deve ser entre 10% e 15%, também aplicados sobre os reajustes que já estão vigorando. Em janeiro, o governo implantou o sistema de bandeiras, uma taxa aplicada sempre que o custo de geração subir. Em março, a taxa subiu 83%. A cor da bandeira é definida mensalmente e, nos quatro primeiros meses do ano, a bandeira foi vermelha, o que indica custo máximo de geração. Os analistas acreditam que a situação será a mesma até dezembro.
Em março, a Aneel concedeu um reajuste extraordinário de 28,8% no caso da Cemig para cobrir, principalmente, despesas que antes eram cobertas pelo Tesouro Nacional. A última vez que o órgão regulador concedeu reajuste extraordinário havia sido em 2002, depois do racionamento de energia. Na época, o percentual extra foi de 8%.
Silêncio. Até o ano passado, a Aneel divulgava com 15 dias de antecedência o pedido de reajuste feito pelas distribuidoras de energia. Neste ano, a agência mudou a regra e não torna o pedido público. Em anos anteriores, o pleito da Cemig foi sempre acima do concedido pela agência.
Aprovado
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra Furnas de 50% das ações da Transenergia Goiás. Agora, Furnas terá 99% das ações.
Em quatro meses, conta de luz da Cemig deve subir 70%
Novo reajuste será divulgado hoje e soma-se a outros três já concedidos desde o início do ano.
Em menos de quatro meses, a conta de luz da Cemig deve acumular uma alta média de 70%. A estimativa é do consultor Fernando Umbria, da LPS Consultoria Energética, que leva em consideração os reajustes já concedidos (implantação e aumento no valor das bandeiras tarifárias e reajuste extraordinário) e a projeção do reajuste anual que será anunciado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que começa a vigorar já a partir de amanhã.
Usando uma plataforma online que acompanha a evolução dos gastos das distribuidoras, Umbria estima que o reajuste anual da Cemig fique em 17%. Como esse aumento será concedido sobre uma tarifa já inflada pelos reajustes anteriores, o acumulado chegará a 70%, em média, sendo 53% para consumidores residenciais e 95% para a indústria. “Esta comparação é em relação ao que o consumidor pagava em 31 de dezembro de 2014”, explica ele.
Outros analistas de mercado já estimaram que a nova alta da conta da Cemig deve ser entre 10% e 15%, também aplicados sobre os reajustes que já estão vigorando. Em janeiro, o governo implantou o sistema de bandeiras, uma taxa aplicada sempre que o custo de geração subir. Em março, a taxa subiu 83%. A cor da bandeira é definida mensalmente e, nos quatro primeiros meses do ano, a bandeira foi vermelha, o que indica custo máximo de geração. Os analistas acreditam que a situação será a mesma até dezembro.
Em março, a Aneel concedeu um reajuste extraordinário de 28,8% no caso da Cemig para cobrir, principalmente, despesas que antes eram cobertas pelo Tesouro Nacional. A última vez que o órgão regulador concedeu reajuste extraordinário havia sido em 2002, depois do racionamento de energia. Na época, o percentual extra foi de 8%.
Silêncio. Até o ano passado, a Aneel divulgava com 15 dias de antecedência o pedido de reajuste feito pelas distribuidoras de energia. Neste ano, a agência mudou a regra e não torna o pedido público. Em anos anteriores, o pleito da Cemig foi sempre acima do concedido pela agência.
Aprovado
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra Furnas de 50% das ações da Transenergia Goiás. Agora, Furnas terá 99% das ações.
Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo