Um homem, de 34 anos, investigado por obrigar uma assistente social, de 38, a ser escrava sexual dele por quatro anos, foi preso nessa quarta-feira (24), em Camaçari, na região Metropolitana da Bahia. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa feita pela Polícia Civil de Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (25).
As investigações apontam que tudo começou quando ela foi morar na Bahia e foi procurada pelo suspeito por meio de aplicativo de mensagens. O empresário, que se passava por uma mulher, se ofereceu para fazer fotos nuas dela. Como ela precisava de dinheiro, aceitou.
Sob posse do material, conforme a vítima, ele passou a ameaçá-la. Ao se encontrarem, o primeiro abuso sexual ocorreu.
Segundo a polícia, o homem ainda filmou o estupro e voltou a coagi-la, dizendo ser “o dono da cidade” que conhecia a família dela.
Foi então que ele instalou um aplicativo espião no celular da vítima e passou a ter acesso dessa forma. De acordo com a investigação, ele passou a marcar programas sexuais contra a vontade da assistente social.
Ela se mudou para BH, mas as violências continuaram, e ele passou a lhe exigir que enviasse parte de seu salário para ele.
Após quatro anos, ela decidiu pedir ajuda e contou à família, que a encorajou a fazer a denúncia. A PCMG pediu, então, a prisão do suspeito. O homem, que é dono de uma rede de cosméticos, já foi indiciado pelos mesmos crimes na Bahia. Lá, a investigação indica que ele comandava uma quadrilha para a prostituição.
Fonte: Itatiaia