Uma enfermeira e uma outra servidora, que trabalham no Centro de Saúde Noraldino Lima, na região Oeste de Belo Horizonte, são investigadas pelo desvio de 12 doses da vacina contra a gripe. O caso ocorreu há duas semanas no centro de saúde onde elas trabalham, e é acompanhado pela Corregedoria-Geral do Município.

De acordo com denúncia recebida pela reportagem de O Tempo, a enfermeira teria aspirado 12 doses do imunizante em uma seringa a pedido dessa funcionária da unidade de saúde. Conforme a denúncia, ela teria pedido as doses para vacinar seus familiares e amigos, que não estariam no grupo prioritário para receber a imunização.

Os imunizantes teriam sido aplicados fora do centro de saúde, o que configura a prática irregular. Apenas pacientes acamados e debilitados podem receber a vacinação em casa, mediante a autorização do gestor do centro de saúde.

Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte disse que a “Secretaria Municipal de Saúde informa que recebeu a denúncia, via Corregedoria-Geral do Município. O caso está em investigação”. A Corregedoria foi questionada, e a matéria será atualizada com o posicionamento.

A vacina

As doses ofertadas são trivalentes, ou seja, protegem contra influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B.

Podem se vacinar:

* Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
* Trabalhadores da Saúde;
* Gestantes;
* Puérperas (até 45 dias após o parto);
* Professores dos ensinos básico e superior;
* Povos indígenas;
* Idosos com 60 anos ou mais;
* Pessoas em situação de rua;
* Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
* Profissionais das Forças Armadas;
* Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (acima de 6 meses);
* Pessoas com deficiência permanente;
* Caminhoneiros;
* Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
* Trabalhadores portuários;
* Funcionários do sistema de privação de liberdade;
* População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

 

Fonte: O Tempo

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