O homem acusado de matar a ex-companheira a facadas em janeiro deste ano foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado em júri popular realizado nesta sexta-feira (2) em Poços de Caldas (MG). O crime aconteceu no dia 19 de janeiro no bairro Jardim Esperança III. Felipe Augusto Botelhos teria matado a ex por não aceitar o fim do relacionamento.
Luana Evelyn de Carvalho, de 22 anos, era mãe de uma menina de 2 anos. Luana e Felipe tinham um relacionamento, mas a relação entre eles havia terminado três dias antes do crime.
O júri reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. A pena foi agravada pelo fato de ter sido cometida na frente da filha de 2 anos de Luana.
Feminicídio
O crime aconteceu no dia 19 de janeiro, no bairro Jardim Esperança III, zona Sul da cidade. De acordo com a polícia, o suspeito, Felipe Augusto Botelhos, de 21 anos e Luana Evelyn de Carvalho, mantinham um relacionamento. No entanto, a relação teria terminado três dias antes do crime.
Conforme a PM, o homem estaria inconformado com o término e um possível novo relacionamento da mulher com outra pessoa. Na tentativa de tirar satisfações, ele foi até o apartamento dela, onde eles discutiram.
Em determinado momento, a mãe da vítima teria pedido para ela entrar e o ex-companheiro acabou invadindo o imóvel em seguida.
A mulher tentou se esconder no quarto, mas foi esfaqueada e não resistiu aos ferimentos. O Samu foi acionado e constatou a morte. Segundo a perícia, a vítima levou três facadas no tórax.
A mãe da vítima informou à PM que a faca usada no crime foi levada por Felipe e não pertencia à família. A arma foi encontrada em cima da pia da residência.
Conforme a PM, alguns moradores seguraram o suspeito e tentaram linchá-lo. Uma viatura da Polícia Militar foi atingida e teve o vidro traseiro quebrado.
O homem confessou o crime e foi preso. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Poços de Caldas e encaminhado para a delegacia da Polícia Civil. O carro dele foi apreendido.
A perícia da Polícia Civil foi acionada para os trabalhos de praxe.
Fonte: G1 Sul de Minas