Minas Gerais já registrou 27 casos de febre maculosa em 2025. A doença, transmitida por carrapatos e considerada grave, provocou duas mortes em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os óbitos foram confirmados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

A capital mineira lidera o ranking de ocorrências, com cinco casos. Em seguida vêm Itabira (4) e Santa Luzia (3). O cenário reforça o alerta das autoridades de saúde para a prevenção e o diagnóstico precoce.

A febre maculosa é causada por bactérias do gênero Rickettsia. Entre as espécies, a Rickettsia rickettsii é a mais perigosa, podendo levar a casos graves, enquanto a Rickettsia parkeri costuma provocar sintomas mais leves, comuns em regiões de Mata Atlântica.

Os sintomas podem se confundir com outras doenças: febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas e vômitos. Por isso, buscar atendimento médico imediato após picada de carrapato e surgimento dos sinais é essencial. O tratamento é feito com antibióticos e, se atrasado, pode resultar em morte.

Entre as medidas de prevenção, especialistas recomendam:

  • usar roupas claras para facilitar a visualização do carrapato;

  • optar por calças, botas e blusas de manga comprida ao andar em áreas de mato ou gramado;

  • evitar locais com vegetação alta;

  • aplicar repelente;

  • verificar a presença de carrapatos em pessoas e animais de estimação.

Com informações do Hoje Em Dia

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