A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a Belo Horizonte nesta quinta-feira (6) para apresentar propostas para o desenvolvimento do setor. São mais de 90 pontos, muitas deles (19) propondo flexibilização dos direitos trabalhistas e da fiscalização exercida sobre as empresas.

Entre as propostas, algumas são polêmicas. Por exemplo, a ampliação e flexibilização do trabalho aos domingos e feriados e a redução das obrigações empresariais no pagamento de auxílios maternidade e previdenciários.

Além disso, a Fiemg também propôs diminuir poder dos auditores fiscais, concentrando poder nas mãos dos Delegados do Trabalho para aplicação de algumas punições às empresas.

A entidade também propôs medidas para incentivar micro e pequenas empresas, mudar a fórmula de cálculo das horas trabalhadas à noite e mudanças na forma de jornada dos motoristas, dentre outras.

Além da área trabalhista, as propostas da Fiemg incluem mudanças na legislação ambiental, tributária e medidas de incentivo econômico, como a manutenção de programas de transferência de renda para a população mais carente.

A cerimônia de entrega do documento está prevista para as 16h30. Além de convidados da Fiemg, apoiadores aguardam a chegada de Jair Bolsonaro.

 

Apoio da Fiemg

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse em entrevista coletiva na segunda-feira (3) que a entidade não tinha intenção, naquele momento, de debater a campanha presidencial.

No entanto, na terça-feira (4), o presidente da entidade acompanhou o governador Romeu Zema (Novo) até Brasília, onde o chefe do Executivo mineiro, reeleito em primeiro turno, declarou seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial.

 

Fonte: Hoje em Minas

 

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