A Argentina tem mais de 47 milhões de habitantes —o país cresceu em 7,2 milhões de pessoas entre 2010 e 2022. São 47,05% de mulheres, 52,83% de homens. E 0,12%, cerca de 57 mil pessoas, não se reconhece nessas duas categorias.

Esses foram os principais resultados do Censo do país, que foi feito na quarta-feira (18) e quinta-feira (19).

Dados mais detalhados serão divulgados nos próximos três meses, mas o país consegue publicar um relatório com alguns dos principais itens do Censo por causa da maneira que se organiza a coleta de dados: é tudo feito em um dia só.

Na quarta-feira houve um feriado nacional para que o Censo fosse realizado.

O comércio fecha, e as pessoas ficam em casa para responder os pesquisadores ou em formato digital.

A aplicação está dois anos atrasada —houve adiamentos por causa da pandemia.

Apesar de as perguntas terem todas sido respondidas em um só dia, o processo teve uma fase inicial. Desde março, os moradores do país indicaram se preferiam preencher as perguntas pela internet. Quem não conseguiu ou preferiu fazer o processo online respondeu presencialmente na quarta-feira.

“Qualquer morador da casa, maior de 14 anos, pode completar o Censo informando seu DNI (o RG argentino) e os dados das pessoas que vivem no imóvel”, informa o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), em sua página na internet.

As perguntas

Os representantes de família responderam 60 perguntas, no total.

A ideia do Censo é ajudar a entender o país, e estudos e políticas públicas são feitos. Assim, além das perguntas sobre gênero, há diversas outras, como:

  • Qual a nacionalidade dos moradores do país?
  • Qual é o tipo de casa?
  • Quantos cômodos há na residência?
  • Qual o tipo de piso?
  • O gás é de botijão ou encanado?

Observadores internacionais acompanharam a realização do Censo, disse Marco Lavagna, diretor do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). No passado, já houve suspeitas de que os dados do Indec eram manipulados.

Fonte: G1

 

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