Desde a infância, muitas pessoas ouviram que engolir chiclete poderia causar sérios problemas digestivos e que a goma permaneceria no organismo por até sete anos. Apesar de popular, essa crença não tem base científica.
Ao contrário do que diz o mito, o chiclete não permanece no estômago por anos após ser engolido. O que realmente acontece é que ele segue o mesmo caminho que outros alimentos pelo sistema digestivo. Em cerca de 40 horas, a goma de mascar é excretada pelas fezes, mesmo sem ser digerida.
A base do chiclete é composta por substâncias como elastômeros, resinas e ceras — elementos que o corpo humano não consegue digerir por falta de enzimas específicas. No entanto, o fato de não ser digerido não significa que ele fica retido no organismo. A goma simplesmente passa pelo trato intestinal e é eliminada, da mesma forma que outros alimentos não digeríveis, como o milho.
A origem do mito pode estar associada à durabilidade do chiclete no meio ambiente. A goma é resistente à decomposição e costuma permanecer intacta em calçadas e solos por muitos anos. Essa característica pode ter sido erroneamente associada ao funcionamento do corpo humano, levando à crença de que o chiclete também permaneceria por longo tempo no sistema digestivo.
Portanto, engolir um chiclete ocasionalmente não representa risco grave à saúde, tampouco resulta em sete anos de permanência no organismo. O corpo se encarrega de eliminá-lo naturalmente, sem maiores complicações.
Com informações do Mega Curioso