O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira (16) uma redução de R$ 0,40 no preço da gasolina vendida às distribuidoras, de R$ 0,44 no preço do diesel e de R$ 8,97 no valor do botijão do gás de cozinha. As mudanças são reflexos da alteração da política de preços da companhia, anunciada também nesta terça-feira (16). Os novos preços já valem a partir de amanhã, mas na bomba a redução deve ser menor (veja abaixo).
Com relação à gasolina tipo A, o corte representa 12,6% a menos no valor. Já em relação ao diesel A, essa redução é de 12,8%. Quando considerado o preço médio na bomba, a redução tende a ser menor, já que há outros componentes e misturas, como a adição obrigatória de biocombustível por exemplo. Assim, a Petrobras estima que o preço da gasolina C, na bomba, possa passar, em média, de R$ 5,49 para R$ 5,20. Já em relação ao diesel S10, o valor deve sair de R$ 5,57 para R$ 5,18.
A maior diminuição se dá no botijão de gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha, que terá uma redução de 21,3% em seu valor. No caso do botijão de gás, o valor do botijão ao consumidor cairá a menos de R$ 100, ficando em R$ 99,87.
O anúncio dos cortes no preço da gasolina vendida às distribuidoras foi feito em coletiva à frente do Ministério de Minas e Energia, ao lado do ministro Alexandre Silveira, que exaltou a mudança na política de preços da companhia, embora tenha enfatizado que a Petrobras é autônoma.
Jean Paul Prates afirmou que a nova política de preços não se afasta totalmente das referências internacionais do preço do petróleo, mas permite suportar as oscilações e competir com preços “abrasileirados”, ou seja, que levam em condição os custos locais de produção, menores do que os de importação.
“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, disse.
Fonte: O Tempo