A “Folha de S.Paulo” fez um levantamento recente e mostrou que a maioria de deputados e senadores investigados pela Lava Jato pretende tentar a reeleição ou se candidatar para algum outro cargo em 2018.

Nomes importantes do cenário político estariam entre os que já cogitam a “mudança de apetite” para vagas mais modestas, como estratégia para permanecer no poder.

Alvo de investigações, o governador Fernando Pimentel (PT), por exemplo, pode optar por não tentar reeleger-se, apostando no Senado. O senador afastado Aécio Neves (PSDB), por sua vez, depois de tentar a Presidência em 2014, hoje tem um futuro totalmente incerto. Aécio responde a seis inquéritos e terá seu pedido de prisão analisado na próxima terça-feira (26).

Já antigos conhecidos do eleitorado, que hoje não detêm prerrogativa de foro, podem tornar-se candidatos. É o caso dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, que, depois de citados nas delações da Odebrecht, passaram a fazer planos para 2018.

Mesmo com todos os esforços, porém, a professora Maria do Socorro Braga acredita que políticos tradicionais, atolados em denúncias, terão dificuldade para garantir mandatos. Em sua análise, a tendência é por uma maior renovação no Legislativo: “Devemos ter quadros mais jovens, perfis do empresariado, gestores que carregam a bandeira de não serem políticos”.

 

Fonte: O Tempo Online ||

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