Indignados com a decisão do juiz de Direito Jorge Antônio Sales Leite, cidadãos de Buriti/MA, a 332 km de São Luís, atearam fogo nas dependências do fórum da comarca. O magistrado negou o pedido de afastamento do prefeito da cidade, Rafael Mesquita.
Em 2012, Mesquita teria sido flagrado com R$ 40 mil em espécie no dia das eleições e não explicou a origem do dinheiro. O parquet eleitoral ajuizou uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o prefeito e seu vice para perda dos seus mandatos por captação ilícita de sufrágio, com abuso de poder econômico em 2013.
A Justiça julgou procedentes as acusações e decretou a perda do mandato nas eleições municipais. Eles também se tornaram inelegíveis para as eleições por oito anos subsequentes à eleição para o qual foram eleitos. Dois dias depois, decisão favorável em MS permitiu o retorno dos eleitos ao cargo.
Em 2014, Rafael Mesquita foi novamente afastado da gestão do município, mas conseguiu nova liminar.
Na tarde de terça-feira (20), em reação à última decisão favorável ao prefeito, a população local dirigiu-se ao Fórum ?Desembargadora Maria Madalena Alves Serejo? e deu início aos atos de depredação, utilizando paus e pedras e ateando fogo em mesas e cadeiras.
Segundo relatos, o juiz se trancou na sala em que estava quando percebeu o tumulto. Arrombada a porta, sacou uma arma para se defender até um policial chegar e resgatá-lo. A informação é de que pretendiam amarrá-lo para colocá-lo do lado de fora do prédio.
Funcionários ajudaram a apagar o fogo e retirar documentos ameaçados de serem perdidos. Ao menos 50 processos foram queimados.
O magistrado está na comarca há seis meses e se reunirá com a presidência do TJ/MA para definir se continua ou não trabalhando em Buriti.
População incendeia fórum após juiz negar cassação de prefeito
A Justiça julgou procedentes as acusações e decretou a perda do mandato do chefe do Executivo.
Indignados com a decisão do juiz de Direito Jorge Antônio Sales Leite, cidadãos de Buriti/MA, a 332 km de São Luís, atearam fogo nas dependências do fórum da comarca. O magistrado negou o pedido de afastamento do prefeito da cidade, Rafael Mesquita.
Em 2012, Mesquita teria sido flagrado com R$ 40 mil em espécie no dia das eleições e não explicou a origem do dinheiro. O parquet eleitoral ajuizou uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o prefeito e seu vice para perda dos seus mandatos por captação ilícita de sufrágio, com abuso de poder econômico em 2013.
A Justiça julgou procedentes as acusações e decretou a perda do mandato nas eleições municipais. Eles também se tornaram inelegíveis para as eleições por oito anos subsequentes à eleição para o qual foram eleitos. Dois dias depois, decisão favorável em MS permitiu o retorno dos eleitos ao cargo.
Em 2014, Rafael Mesquita foi novamente afastado da gestão do município, mas conseguiu nova liminar.
Na tarde de terça-feira (20), em reação à última decisão favorável ao prefeito, a população local dirigiu-se ao Fórum ‘Desembargadora Maria Madalena Alves Serejo’ e deu início aos atos de depredação, utilizando paus e pedras e ateando fogo em mesas e cadeiras.
Segundo relatos, o juiz se trancou na sala em que estava quando percebeu o tumulto. Arrombada a porta, sacou uma arma para se defender até um policial chegar e resgatá-lo. A informação é de que pretendiam amarrá-lo para colocá-lo do lado de fora do prédio.
Funcionários ajudaram a apagar o fogo e retirar documentos ameaçados de serem perdidos. Ao menos 50 processos foram queimados.
O magistrado está na comarca há seis meses e se reunirá com a presidência do TJ/MA para definir se continua ou não trabalhando em Buriti.
Redação do Jornal Nova Imprensa migalhas.com.br