O hábito dos gatos de se esfregarem em pessoas, móveis ou paredes vai muito além de um gesto de carinho. Segundo especialistas, esse comportamento está ligado às glândulas espalhadas pelo corpo, que liberam feromônios — substâncias químicas usadas como forma de comunicação.
- Marcação de território: quando se esfregam em objetos, os felinos deixam seu “rastro” químico, tornando o ambiente mais seguro e familiar.
- Afeto e confiança: ao se esfregar em pessoas ou outros animais, o gesto tem também um lado social, indicando vínculo e bem-estar.
- Feromônios faciais: produzidos na cabeça, bochechas, queixo e testa, carregam informações individuais e ajudam o gato a se sentir confortável no espaço.
- Castração: não altera esse comportamento, já que os feromônios faciais continuam sendo liberados normalmente.
- Atenção ao excesso: se o ato vier acompanhado de lambedura repetitiva, agitação ou queda de pelos, pode indicar estresse ou problemas de saúde.
Para estimular o hábito de forma saudável, tutores podem instalar escovas de canto ou usar produtos que imitam os feromônios faciais, transmitindo segurança e reduzindo o estresse em situações de mudança. O gesto pode ser retribuído com carinho, mas sempre respeitando os limites do animal.
Com informações do Metrópoles










