Um encontro foi realizado, na segunda-feira (7), antes da reunião ordinária da Câmara Municipal, entre vereadores e o chefe de gabinete da Prefeitura de Formiga, Mardem Lima, o secretário de Obras, Felipe Basílio, e o secretário de Gestão Ambiental, Leyser Oliveira.
A iniciativa do presidente da Câmara, Marcelo Fernandes, foi para promover um diálogo entre Legislativo e Executivo, já que diversos vereadores estão insatisfeitos com serviços prestados pelas pastas.
Além de Marcelo, estiveram presentes os vereadores: Juarez Carvalho, Cid Corrêa, Luciano do Gás, Flávio Couto, Flávio Martins, Joice Alvarenga, Luiz Carlos Tocão e Osânia Silva.
Os edis apresentaram aos representantes do Executivo suas insatisfações, que são, em maioria, relativas aos buracos nas ruas, estradas rurais em péssimas condições e problemas com a limpeza urbana.
Mardem pediu aos parlamentares um prazo de sete dias para que seja elaborado e entregue um cronograma com os trabalhos a serem realizados nessas áreas.
“Eu acredito que o diálogo é a melhor maneira de solucionarmos problemas, por isso promovi essa reunião. É importante que o Executivo ouça os vereadores, pois estamos todos os dias com o povo nas ruas”, explicou Marcelo.
Suspensão das votações
Na reunião ordinária da Câmara, antes do início da votação dos projetos constantes em pauta, o vereador Flávio Couto sugeriu a suspensão da votação das propostas, “até que a Prefeitura demonstre que fará, ao menos, o básico”. “Não senti firmeza naquilo que foi dito durante a reunião com os secretários, então acho que essa medida é necessária, lembrando que projetos de urgência, como os ligados à saúde, não entram nessa suspensão”, explicou Flávio Couto.
Durante o debate, os vereadores Juarez Carvalho, Luciano do Gás e Cabo Cunha se juntaram a Flávio nas críticas à situação na qual se encontra a cidade e concordaram que a suspensão da votação dos projetos seria necessária para pressionar o Poder Executivo a melhorar os serviços prestados.
Já Joice Alvarenga e Flávio Martins solicitaram à assessoria jurídica da Casa um parecer sobre a suspensão, ressaltando que não votariam a favor sem uma posição sobre a legalidade da proposta.
Cid Corrêa, Luiz Carlos Tocão e Osânia Silva disseram que na reunião com os secretários concordaram em dar à Prefeitura sete dias para a elaboração do cronograma e que aguardarão o fim do prazo para decidirem qual medida tomarão. Cid afirmou que, caso o planejamento não seja apresentado, o Ministério Público pode ser acionado para obrigar o Município a prestar esses serviços.
Com isso, a suspensão da votação dos projetos foi rejeitada, com 5 votos contrários (Cid Corrêa, Flávio Martins, Joice Alvarenga, Luiz Carlos Tocão e Osânia Silva) e 4 favoráveis (Juarez Carvalho, Luciano do Gás, Cabo Cunha e Flávio Couto).
Fonte: Câmara Municipal