O promotor André Luis Garcia de Pinho, 53, foi condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio qualificado da própria mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, morta aos 41 anos após ser dopada e asfixiada no apartamento da família no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, em 2 de abril de 2021.

O membro do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está preso desde 4 de abril daquele ano e também recebeu condenação de um ano em regime aberto e multa pelo crime de omissão de cautela por ter guardado uma arma de fogo no guarda-roupa de um de seus cinco filhos menores de idade.

Todos desembargadores do corpo com 20 que participaram do júri decidiram nesta noite de quarta-feira (29) pela condenação de André de Pinho. O julgamento começou às 9h e foi aberto com sustentação oral do procurador André Ubaldino, designado pelo Ministério Público para representar o órgão na denúncia contra o promotor.

A acusação detalha que André de Pinho assassinou a própria mulher entre a noite de 1º de abril e o início da madrugada de 2 de abril de 2021. Conforme o laudo, ele dopou Lorenza Maria com meio litro de bebida alcoólica e nela aplicou o equivalente a quatro vezes da dose de antidepressivo prescrita para a vítima.

Em seguida, o promotor entrou em luta corporal com a mulher e a asfixiou até a morte. O procurador Ubaldino declarou ainda que indícios apontam que André de Pinho ligou para o hospital para pedir socorro para a mulher apenas no início da manhã, entre uma e duas horas após o óbito.

 

Fonte: Itatiaia

 

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