O tempo seco e a falta de chuvas são um dos principais fatores que influenciam no aumento do número de queimadas no inverno. No mês de julho, segundo o balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, foram registrados 209 casos de queimadas e incêndios na região Centro-Oeste.

A comarca dos Bombeiros em Divinópolis é responsável pelas cidades de Formiga, Oliveira, Pará de Minas, Itaúna, Nova Serrana. Entre as cidades, a que mais registrou ocorrências foi Divinópolis, com 65 casos. Em segundo lugar ficou Formiga, com 45 casos, seguida por Oliveira, 33 e Pará de Minas, com 31 ocorrências. Em Itaúna foram registrados 20 casos e em Nova Serrana, 25.

O número registrado em julho, já é maior, se comparado aos meses anteriores. De janeiro a junho foram registradas 405 queimadas. Somente em julho foram registrados 209, mais da metade dos registros dos últimos cinco meses.

Segundo o 5º Pelotão do Corpo de Bombeiros Militar de Formiga, a maioria dos casos registrados de incêndios no município (quase 50%) foi em lotes vagos.  Dos 45 casos de queimadas, 21 foram em lotes vagos (área urbana), 9 em propriedades rurais particulares, 6 em produções agrícolas/pastos, 3 em áreas rurais não protegidas, 2 em áreas urbanas não protegidas, 2 em áreas rurais pertencentes a órgãos públicos, 1 em área urbana pertencente a órgão privado e 1 outro tipo de incêndio urbano.

Dicas do Corpo de Bombeiros para prevenir queimadas:

– Ao trafegar pelas estradas e rodovias, não lance pontas de cigarro pela janela do veículo, pois com a baixa umidade desse período, a vegetação seca se incendeia com muita facilidade.

– Ao realizar acampamentos, seja bastante cuidadoso na hora de acender fogueiras, velas e lampiões. Só acenda as fogueiras após limpar bem o local, retirando completamente a vegetação em volta. Procure fazer sua fogueira em local aberto, como por exemplo, numa clareira ou à beira do rio, para que o fogo não prejudique os galhos e folhas das árvores que estejam em volta ou acima dela. Quando não for mais utilizar a fogueira, certifique-se que as brasas estão apagadas e resfriadas. Se possível, enterre as sobras de material (carvão, brasas e cinza). Não jogue os restos da fogueira no rio. Nunca se ausente do acampamento, deixando para trás a fogueira acessa ou com torrões em brasa.

– Descarte o lixo em lugares adequados. As latas de metal, e garrafas de vidro podem se aquecer ao sol e acabar dando origem às queimadas.

– Não solte balões, além de perigoso é crime conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98). O balão pode cair aceso em florestas, residências e indústrias, produzindo grandes prejuízos patrimoniais, ameaça ao nosso meio ambiente e até mesmo colocando a integridade física e a vida das pessoas em risco.

– Quando for realizar alguma queima controlada para renovo de pastagem ou para limpeza de alguma área, procure antecipadamente o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de Minas Gerais (Previncêndio), que é formada pelo Corpo de Bombeiros Militar, Instituto Estadual de Florestas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Polícia Militar, Polícia Civil, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Prefeitura Municipal e parceiros privados.

(Fotos: Copom Formiga)

 

Fonte: G1 e Copom||http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2016/08/queimadas-e-incendios-passam-de-200-no-centro-oeste-de-mg-em-julho.html

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