Na tarde dessa quinta-feira (11), médicos e enfermeiros da Atenção Primária e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e referência técnica do Laboratório Municipal de Formiga passaram por uma capacitação sobre a varíola dos macacos. A ação foi necessária devido a casos de contaminação pelo vírus Monkeypox no Estado.

A capacitação visa orientar os serviços de saúde sobre o fluxo de notificação e investigação dos casos suspeitos e capacitar os profissionais quanto a reconhecer as manifestações clínicas e atuar inibindo a cadeia de transmissão da doença. Em Formiga ainda não há notificação de caso suspeito da doença.

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox e é considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

Sintomas:

Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Casos confirmados ocorrem quando há confirmação laboratorial para o vírus da varíola dos macacos por meio do exame PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em tempo real e/ou sequenciamento.

Fonte: Decom

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