A vitamina D é um nutriente fundamental para o funcionamento adequado do organismo, com impacto direto sobre a saúde óssea, crescimento, imunidade, musculatura e metabolismo. Também está relacionada ao bom desempenho de sistemas como o cardiovascular e o nervoso central.

A principal fonte de vitamina D é a exposição solar. A vitamina D3 é produzida na pele por meio de uma reação desencadeada pelos raios UVB, sendo mais eficaz entre 10h e 16h. No entanto, especialistas alertam para os riscos da exposição solar sem proteção.

“O aparecimento das patologias de pele vem aumentando por conta da ausência de proteção solar, e o processo de envelhecimento da pele e do surgimento das doenças da pele estão ligados diretamente a esse fator que, se na medida errada, pode prejudicar e causar malefícios ao indivíduo”, afirma Larissa Santana Silva, dermatologista e professora de Medicina da Unime.

Monitoramento médico é essencial

A deficiência de vitamina D é considerada um problema de saúde pública. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental para identificar carências e prevenir doenças associadas ao déficit do nutriente.

Segundo Larissa Santana Silva, diversos fatores contribuem para o aumento de casos de deficiência, como campanhas que incentivam a redução da exposição solar e o fato de que os horários de maior absorção coincidem com o período em que a maioria das pessoas está em ambientes fechados, como escritórios.

Sintomas e fontes alimentares

Entre os sintomas da deficiência estão indisposição, fadiga, doenças inflamatórias e alterações no metabolismo ósseo, podendo evoluir para osteoporose. Embora alimentos como peixes oleosos, gema de ovo e cogumelos contenham vitamina D, eles representam apenas cerca de 20% da reposição necessária.

“Nosso organismo sintetiza os precursores de vitamina D, mas precisa da exposição solar para desempenhar sua ativação, como um botão de liga e desliga”, explica a especialista.

Suplementação e riscos do excesso

A suplementação deve ser feita sob orientação médica, com base em exames de sangue que medem os níveis de 25 OH D3 — forma metabolizada da vitamina D. A avaliação considera tanto a vitamina produzida pelo corpo quanto a ingerida por meio da alimentação ou suplementação.

A dermatologista alerta que o excesso de vitamina D pode causar hipervitaminose, uma intoxicação que provoca sintomas como náuseas, fraqueza muscular, desidratação, perda de apetite, perda de peso e até confusão mental.

Com informações O Tempo

 

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