Turco Mohamed chegou ao Atlético em janeiro deste ano, sob o respaldo da diretoria atleticana, da comissão técnica e com certa abertura por parte da torcida. Em sete jogos, ele somava cinco vitórias, uma derrota e um empate, números considerados estáveis para o atual campeão brasileiro. Porém, a primeira “prova” do treinador foi em 20 de fevereiro, na conquista da Supercopa, contra o Flamengo, e o argentino acessou de vez a Massa.

Depois, sob seu seu comando, o Galo embalou uma sequência de invencibilidade de 16 jogos, entre Campeonato Mineiro, Libertadores e Brasileirão. Nesse meio tempo, Turco conquistou também o título Estadual, sobre o rival Cruzeiro, e a atmosfera técnico-elenco-torcida seguia alinhada.

O clima começou a mudar após a queda no desenvolvimento da equipe. Nos últimos sete duelos, foram duas vitórias, duas derrotas, três empates e um clima de tensão. Diante disso, o técnico precisou ser provado mais uma vez, porém, diante do adversário que o ajudou a ganhar a confiança dos atleticanos: Galo venceu o Flamengo por 2 a 0, no Mineirão, e com bom desempenho.

O triunfo foi suficiente para dar alívio à pressão. No entanto, a confiança da torcida no argentino ainda não se estabeleceu totalmente e ele encontrará o Flamengo mais uma vez nesta quarta-feira (22). Pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Mineirão, às 21h30, a vitória é o que interessa ao treinador, que revelou o que espera do duelo.

“Se eu tivesse que opinar, gostaria que fosse o mesmo jogo de hoje (domingo). Igual, tudo igual: resultado, funcionamento, tudo. Mas vai haver uma mudança grande. Seguramente, os jogadores estarão mais cansados. Vão olhar os vídeos do jogo e cada um vai fazer seu ajuste tático. Vai ser totalmente diferente. Não vai ser igual”, disse.

Caso vença, além de ganhar nova “sobrevida”, Turco poderá quebrar um jejum de oito anos. A última vez que o Atlético venceu o Flamengo em uma Copa do Brasil foi em novembro de 2006, quando goleou por 4 a 0. Desde então, em outras três partidas, o Galo empatou uma e perdeu outras duas.

 

 

Fonte: Hoje em Dia

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