A Polícia Civil do Rio de Janeiro e Militares do Corpo de Bombeiros do estado completam, nesta segunda-feira (15), o 11º dia de buscas pelo menino Edson Davi, que desapareceu dia 04 de janeiro, na altura do Posto 4, da praia da Barra da Tijuca.

Apesar das buscas estarem concentradas no mar e da investigação trabalhar com hipótese que o menino tenha se afogado, família contesta versão e acredita em um possível sequestro.

As buscas pelo menino são feitas, há onze dias seguidos, em toda a extensão da praia da Barra. O Corpo de Bombeiros têm utilizado drones, helicóptero, motos aquáticas, mergulhadores e triciclos para auxiliar nos trabalhos. As últimas imagens de Davi mostram o menino brincando sozinho na areia. Na tarde daquela quinta-feira (04), o mar estava agitado e salva-vidas já tinham chamado a atenção do garoto para se afastar da água.

Apesar da investigação policial afirmar que Edson morreu afogado, a mãe do garoto não acredita nesta hipótese. Em entrevista ao jornal carioca DIA, Marize Araújo, mãe de Edson, diz que se o filho tivesse ido ao mar, provavelmente já teriam localizado Davi.

“O que eles falaram é que foi um afogamento, mas sem corpo? Os bombeiros que estavam de plantão no dia não viram afogamento nenhum, eu tenho testemunhas que também não viram ninguém se afogar, sabe? Eu tenho certeza que ele não se afogou. É tudo muito estranho, tem tanta coisa que a gente precisa trabalhar ainda, tem que ser tudo com calma e cautela, mas não vamos desistir. Eu tenho certeza que ele foi sequestrado e enquanto eu não encontrar meu filho, vivo ou morto, eu não vou desistir”, disse em entrevista ao DIA.

No último sábado (13), a família de Edson Davi fez um protesto, na praia da Barra, onde ele foi visto pela última vez. Com faixas e cartazes, a família escreveu que contestavam a hipótese do afogamento da criança.

“Liberem as câmeras, deixem eu saber o que aconteceu com meu filho Davi“, dizia uma das faixas.

As imagens que os pais querem ter acesso são as que mostram Davi andando pela última vez para o lado oposto ao que a família de argentinos, que brincou com o garoto pouco antes dele desaparecer, seguiu.

No dia em que sumiu, Edson estava com uma camisa de manga térmica preta, vestia uma bermuda da mesma cor e estava descalço, sem os chinelos.

Quem tiver informações sobre a criança pode entrar em contato nos seguintes números:

21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos, no (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ.

*Em todas as opções, o anonimato é garantido.

 

Fonte: O Tempo

 

COMPARTILHAR: