O juiz Marlúcio Teixeira de Carvalho, da Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Divinópolis, autorizou a exumação do corpo de Thallya Beatriz da Silva Pinto Satiro. A menina, de 4 anos, morreu no dia 26 de abril de 2024 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas.
De acordo com os pais, Thallya chegou à UPA com dor na perna, sem febre, e com inchaço no olho. Dois dias após a primeira visita, os sintomas retornaram, e ela voltou à unidade de saúde.
O advogado da família, Eduardo Augusto Silva Teixeira, acredita que não houve atendimento adequado nem o diagnóstico correto, além de ressaltar a falta de cuidado com a pessoa humana.
Resultado de exame, publicado quase três meses após a morte da menina, apontou que ela morreu por chikungunya.
“Não houve atendimento adequado, não houve diagnóstico correto, não houve cuidado com a pessoa humana, portanto, presente o erro, o ilícito, o dano. A família merece e tem direito ao ressarcimento moral”, ressaltou o Dr. Eduardo Augusto.
Exumação do corpo de Thallya em 30 dias
O corpo de Thallya foi sepultado no Cemitério Parque da Colina, em Divinópolis, no dia 27 de abril. Agora, o juiz determinou que a exumação aconteça em até 30 dias para esclarecer a causa da morte.
Com o resultado da exumação, o advogado poderá avançar com uma ação indenizatória e buscar um diagnóstico preciso sobre o caso.
Ao PORTAL GERAIS, a mãe de Thallya Beatriz, Juliana da Silva Pinto, disse que agora espera que seja feita justiça e que a verdadeira causa da morte seja descoberta.
“Agora eu espero que a justiça seja feita, e nós vamos poder saber a causa da morte dela. Porque a minha filha era uma criança amada e bem cuidada”, destacou Juliana.
Fonte: Portal Gerais