CEO da Tesla e chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) dos Estados Unidos, Elon Musk considera deixar ocargo governamental. Uma reportagem do “The Washington” revelou que Musk estaria descontente com os ataques que descreve como “viciosos e antiéticos” vindos da esquerda e poderia se aproveitar do fato de que o status de empregado especial do governo expira no fim do próximo mês.
A especulação sobre a saída de Musk ocorre em um momento de aparente diminuição de sua influência na administração, com o The New York Times informando que o comissário interino da IRS será substituído após queixas do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, sobre a instalação de um candidato preferido pelo chefe do DOGE, sem o apoio de Bessent. Outros membros do gabinete também expressaram insatisfação com Musk por não coordenar esforços de redução de custos.
Chefe de pesquisa em tecnologia da Wedbush Securities, Dan Ives sugeriu que Musk deveria se concentrar na Tesla, destacando um momento crítico para a empresa. “Musk precisa deixar o governo e voltar a ser o CEO da Tesla em tempo integral” escreveu Ives, ressaltando que a associação da Tesla com a administração Trump/DOGE prejudicou a marca, reduzindo potencialmente a demanda futura entre 15% e 20%.
Além disso, o The Post revelou que alguns oficiais se recusaram a seguir a exigência de Musk de enviar e-mails semanais listando cinco atividades realizadas. O bilionário havia advertido que a não entrega seria vista como renúncia. No entanto, dois dias após sua ordem, em 22 de fevereiro, o Office of Personnel Management esclareceu que a participação era voluntária, contrariando a diretiva do chefe da DOGE.
As agências agora têm políticas variadas em relação aos e-mails, com algumas abandonando a exigência e outras mantendo sem verificar o cumprimento. Muitos funcionários tratam a exigência como uma formalidade ou até mesmo uma piada. Ainda sobre a saída de Musk do governo, uma fonte próxima teria que a movimentação não afetaria o trabalho do DOGE, já que os funcionários estão bem estabelecidos em várias agências federais.
Fonte: O Tempo