Ouro Preto, na região central de Minas Gerais, comemorou nessa sexta-feira (5) os 45 anos de seu título de Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido pela Unesco. Para marcar a data, a cidade histórica receberá um importante impulso na preservação de seu conjunto arquitetônico: R$ 32 milhões em investimentos do Novo PAC, destinados a obras de restauração e requalificação.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o pacote contempla 12 ações voltadas à conservação do patrimônio. Entre as iniciativas previstas estão a requalificação urbanística do entorno da Capela do Padre Faria e a recuperação de capelas como Santana, São João, São Sebastião e Nossa Senhora da Piedade.
Também serão contempladas igrejas de grande valor artístico e cultural, como São Francisco de Assis, São Francisco de Paula, Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a Basílica de Bom Jesus de Matosinhos. O investimento inclui ainda a restauração de sinos históricos, elementos fundamentais da paisagem sonora característica de Ouro Preto.
Para o presidente do Iphan, Leandro Grass, a data é emblemática não apenas pela memória histórica que representa, mas também pela importância de garantir o futuro desse patrimônio. “Cada igreja, cada ladeira de pedra e cada detalhe arquitetônico traduzem séculos de história que seguimos comprometidos em preservar”, afirmou.
Primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, em 5 de setembro de 1980, Ouro Preto segue como referência global do barroco e da história nacional. Os investimentos anunciados visam assegurar que esse legado continue vivo, preservado e acessível às futuras gerações.
Com Informações do Hoje em Dia