A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou, nesta quinta-feira (25), uma série de requerimentos que incluem novas convocações, pedidos de informações a órgãos públicos e medidas mais duras contra investigados.

Entre os destaques das deliberações, está o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de um pedido de prisão preventiva do advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, apontado como suspeito de envolvimento nos desvios apurados pela comissão. Os parlamentares também aprovaram a quebra dos sigilos fiscal e bancário do advogado.

Além disso, a comissão autorizou a convocação de presidentes de entidades investigadas e reforçou o pedido de informações a diferentes órgãos relacionados ao caso. As aprovações ocorreram antes do depoimento de Antônio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”.

De acordo com o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), já foram aprovadas convocações de cerca de 80 pessoas, que estão sendo chamadas conforme uma lista de prioridades definida pelo relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

Instalada em 20 de agosto, a CPMI tem um prazo inicial de 180 dias para concluir seus trabalhos, com a contagem suspensa durante o recesso parlamentar. A expectativa do relator é apresentar o relatório final até março de 2026.

A comissão segue em andamento e novas atualizações são esperadas nas próximas semanas.

Com informações do Estado de Minas

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