A companhia aérea Azul anunciou que encerrará operações em 13 cidades brasileiras e eliminará 53 rotas consideradas não lucrativas. A medida integra o plano de reestruturação adotado pela empresa, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos desde maio deste ano. O objetivo é otimizar a malha aérea e fortalecer a saúde financeira da companhia.
Segundo a Azul, a estratégia inclui uma redução de 35% na frota e um reajuste nas tarifas, buscando aumentar a receita e atingir uma taxa média de ocupação de 83% nos voos. As operações passarão a ser concentradas em hubs estratégicos, como os aeroportos de Viracopos (SP), Confins (MG) e Recife (PE).
A conclusão do processo de recuperação judicial está prevista para fevereiro de 2026, quando a empresa espera ter uma situação financeira mais estável. Além dos ajustes na malha aérea e na frota, a Azul pretende investir em melhorias no serviço de bordo, com o objetivo de oferecer uma experiência mais atrativa aos passageiros.
Outro ponto do plano é a ampliação das chamadas receitas auxiliares, que incluirão a cobrança por bagagens. A empresa também busca um financiamento de US$ 1,6 bilhão, valor que ajudará a quitar mais de US$ 2 bilhões em dívidas acumuladas.
Com as mudanças, a Azul pretende concentrar esforços nas rotas mais rentáveis e garantir maior eficiência operacional, visando concluir a reestruturação em condições favoráveis para manter a competitividade no mercado aéreo brasileiro.
Com informações da Jovem Pan