Representantes da Polícia Militar de Minas Gerais apresentaram nessa sexta-feira (1º) informações sobre o plano de segurança para o clássico deste sábado (2), entre Atlético e Cruzeiro, às 16h30, no Mineirão, pela final do Campeonato Mineiro. A operação é semelhante à do Carnaval.

A PM enfatizou que o policiamento especial começará durante a madrugada, nos arredores do estádio, na Região Metropolitana de BH e nos pontos de acesso ao estádio. Serão 1,5 mil policiais, entre homens e mulheres, designados para cobrir o clássico.

Eles estarão dispostos em carros blindados, cavalaria, bases de segurança comunitárias, nove pelotões de choque e em blitz de Lei Seca.

Haverá também profissionais responsáveis pela vistoria de bombas e produtos inflamáveis nos arredores do estádio. “Serão entregues oito vezes mais segurança do que em dias de jogos ‘corriqueiros’”, afirmou o Chefe do Centro de Jornalismo da PM, tenente-coronel Flávio Santiago.

A PM relembrou o “jejum” de clássicos com torcida 50/50, algo que não acontece desde 2017. Mesmo após tanto tempo, reiterou o preparo da corporação: “neste jogo, Atlético e Cruzeiro podem perder. As forças de segurança não”.

O tenente-coronel Flávio Santiago também explicou uma das causas das brigas generalizadas em dias de clássico. “Vamos ser cirúrgicos para evitar que as massas se encontrem. Sabemos que nesse movimento, as pessoas perdem a personalidade individual e assumem a personalidade de grupo”, declarou.

A corporação também confirmou já estar monitorando qualquer intenção de conflito entre torcidas pré-jogo. Durante a semana, a inteligência da PM trabalhou para prever problemas, antecipar algum cenário e chegar até o melhor planejamento, que, segundo ela, muda a todo momento.

Além de oferecer plena segurança a todos no clássico, a Polícia Militar apresentou duas metas: impedir que as torcidas se encontrem e fazer o escoamento rápido da torcida perdedora.

“Estamos fazendo um esforço hercúleo para que as torcidas não se encontrem. Para nós, a segurança do (cidadão) mineiro é nossa diversão. Sem esquecer dos bairros, do policiamento à noite, na madrugada pós-evento. O esforço dos policiais militares se equipara ao (feito no) Carnaval”, afirmou o tenente-coronel.

 

 

Fonte: Hoje em Dia

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